Atleta de MS dá exemplo de superação e se destaca entre os grandes do ciclismo nacional

Natural de Dourados, Bruno Paim já esteve em Nova Andradina no 3º Giro Pata de Onça

Da Redação


Pode parecer clichê, mas amor, empenho e dedicação podem, de fato, levar qualquer pessoa a fazer coisas incríveis. Bruno Paim, de Dourados, é um desses exemplos. Sem os braços devido a uma má formação, ele é hoje um dos principais nomes do ciclismo sul-mato-grossense. Confira algumas imagens de provas que Bruno Paim e Lidiany Nunes participaram juntos no final do texto.

O que mais chama a atenção em sua história no esporte não é nem o fato de conduzir sua bicicleta sem os braços, mas sim suas conquistas, que o destacam entre os grandes nomes do ciclismo no País. Para se ter uma ideia, sua última participação em competições oficiais foi em Botucatu (SP), na prova Brasil Ride 24 horas.

O douradense já esteve em Nova Andradina, participando do 3º Giro Pata de Onça no ano passado. Já em Botucatu (SP), prova que iniciou no sábado (25) e terminou no domingo (26), conquistou a segunda colocação, na categoria dupla mista, com Lidiany Nunes de Oliveira e Silva. Foram nada menos que 24 horas em cima de uma bicicleta disputando de igual para igual com a elite do esporte. 

“Comecei a participar de provas há um ano. Ando de bicicleta desde pequeno, não sei a data certa de quando comecei, mas sei que é amor. O que eu sinto prazer de fazer é o mountain bike. Não existe dificuldade, vou levando a vida um dia após o outro e vamos ver até onde isso vai dar”, comentou Paim em entrevista ao Jornal da Nova. Ele fechou com 8 voltas.

Bruno Paim durante a prova do desafio Brasil Ride 24 horas – Foto: Reprodução/Facebook/Ney Evangelista

Na mesma linha, Lidiany, sua companheira na prova Brasil Ride 24 horas, destacou a dedicação do parceiro. “Desde o primeiro dia que vi o Bruno eu já fiquei bem impressionada. Ele tem muita técnica, muita habilidade, garra e determinação. Sem dúvidas é uma inspiração”, enfatizou ela.

Juntos, os dois também já faturaram o desafio 6 horas em Sidrolândia, Pantanal Extremo, além de competições individuais e em grupo em diversos municípios do Estado. “Tem horas que estou no pedal cansada e lembro dele. É emocionante. Temos uma grande sintonia”, complementou a ciclista, uma das principais incentivadoras do douradense. Ela fechou o Brasil Ride com 12 voltas, a dupla totalizou 20 voltas em 23h36.

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