MPE denuncia três por morte de fundador da Mancha Verde

Moacir Bianchi foi executado a tiros dentro de carro em março


Ministério Público de São Paulo apresentou à Justiça denúncia contra três suspeitos do assassinato de Moacir Bianchi, fundador da Mancha verde, uma das torcidas organizadas do Palmeiras. Bianchi foi morto a tiros em março deste ano no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, após sair de uma reunião na sede da Mancha Verde.

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A denúncia foi apresentada na última segunda-feira (18) pelo promotor Tomás Busnardo Ramadan contra Marcello Ventola, o "Marcelinho", Rafael Martins da Silva, o "Zequinha", e Alan Rodrigues Hernandes por homicídio triplamente qualificado. Os três, que já estavam presos temporariamente, agora estão em prisão preventiva, sem previsão para serem soltos.

A denúncia aponta que o crime foi praticado por motivo torpe, com uso de meio cruel e de recurso que dificultou a defesa da vítima. As investigações do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que Ventola foi executor do assassinato, enquanto Silva e Hernandes, partícipes.

 

Prisão dos suspeitos

Ventola foi o primeiro a ser preso. Um vídeo gravado em 18 de julho mostra o momento em que os investigadores dominam todos que estão dentro de um clube em Osasco, na Grande São Paulo. Em seguida, levam Marcelinho até a viatura. Além do assassinato, Ventola foi denunciado por integrar organização criminosa e por uso de documentos falsos.

Outro suspeito, Rafael Martins da Silva, o Zequinha, foi preso em Itanhaém, no litoral sul, no fim de agosto.

O terceiro suspeito, taxista dono do carro branco gravado na cena do crime, foi preso no último dia 7.

Investigações da polícia apontam que o taxista bloqueou o carro da vítima, que vinha logo atrás. Zequinha dirigia o terceiro carro. Marcelo Ventola desceu, disparou 22 tiros com duas pistolas e correu. Segundo a investigação, Marcelo entrou no táxi logo em seguida e foi embora.

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