Pela 2ª vez, Pucinelli, filho e advogado são presos pela Polícia Federal

Detalhes da detenção não foram divulgados pela Polícia Federal, responsável pela operação Lama Asfáltica

Da Redação


O ex-governador de Mato Grosso do Sul e pré-candidato ao Executivo estadual, André Puccinelli (MDB), está preso na sede da PF (Polícia Federal). A informação foi confirmada nesta manhã dia 20 na superintendência da PF em Campo Grande.

Além dele, também há a informação de que o advogado André Puccinelli Junior, filho do ex-governador, foi preso e, de acordo com informação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) abriu mão da prerrogativa de advogado para ficar junto com o pai. 

A reportagem do “Campo Grande News” apurou que também foi preso o advogado João Paulo Calves. O grupo já havia sido detido na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama, em 14 de novembro de 2017.

Na ocasião, a operação foi feita pela PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal. Ao ex-governador, os investigadores atribuíram a chefia do grupo criminoso. André seria o beneficiário e garantidor do esquema de propina com a JBS, que teria repassado no mínimo R$ 20 milhões.

A comissão de prerrogativas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso do Sul) foi acionada na manhã de hoje por um delegado da PF, que notificou a prisão de dois advogados. André Puccinelli Júnior e João Paulo Calves. 

Ainda não foram divulgados os detalhes e o que culminou com a prisão de Puccinelli, mas ao que tudo indica as prisões devem ter a ver com a Operação Lama Asfáltica. O ex-governador é pré-candidato ao Executivo estadual este ano. A reportagem tentou contato com o advogado dele, Renê Siufi, que atendeu a ligação, mas disse que não podia conversar no momento, pois estava no trânsito.

Na casa do ex-governador, o advogado dele, João Vicente, afirmou que foi à residência para conversar com a esposa e pegar alguns documentos, que serão levados para Polícia Federal. Disse que não teve acesso aos autos, por isso, não soube informar quem foi preso e os motivos.

Informações da PF indicam que os três foram presos acusados de lavagem de dinheiro, envolvendo a compra, pela empresa de águas de Campo Grande, de R$ 300 mil em livros do filho do ex-governador. Na superintendência da Polícia Federal, hoje cedo, André Junior, segundo o OAB, abriu mão da prerrogativa de advogado, que tem direito a cela especial, para ficar ao lado do pai. Com Campo Grande News

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