Governo retoma as obras e quer parceria e transparência na condução do Aquário do Pantanal

Grupo interinstitucional definiu os eixos prioritários para abertura das licitações

Seinfra


Nesta quarta-feira (22) foi realizada a primeira reunião técnica de início da retomada das obras do Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira - ‘Aquário do Pantanal’. Com a presença de representantes de diversos órgãos de fiscalização, como o Mistério Público Estadual (MPMS), Tribunal de Justiça (TJMS), Tribunal de Contas (TCE MS) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foi criado um grupo de trabalho que se reunirá periodicamente para tratar dos aspectos legais e financeiros relacionados às próximas etapas de execução das obras.

“A data de hoje é um marco na história do Aquário. Vamos tocar juntos essa obra e queremos que este processo seja o mais transparente possível.  Por isso reunimos os representantes de diversos órgãos, para que todos possam dar informações detalhadas sobre a retomada das obras e o andamento das próximas fases”, destacou o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura (Seinfra), Murilo Zauith. Na abertura o secretário também enfatizou o caráter coletivo das próximas etapas: “Trata-se de uma obra viabilizada e executada, literalmente, por várias mãos”.

Na ocasião foi apresentada a estrutura física do centro e discutido o melhor formato para concretização das obras, que será por meio do parcelamento de licitações em cinco frentes distintas: Construção Civil; Suporte à Vida; Instalações Elétricas; Maquinário; Instalação e Manutenção dos Tanques de Acrílico.  A previsão de início do processo licitatório das três primeiras frentes mencionadas é para o mês de agosto deste ano.

Os representantes dos órgãos de controle percorreram o aquário para se inteirar dos aspectos técnicos do empreendimento e se mostraram confiantes com o andamento do processo: “O Tribunal de Justiça reconhece o esforço do governo do Estado para concluir essa obra e o fato de termos sido convidados é importante para atuarmos como observador e apoiador dos trabalhos. Ficamos surpresos com a conclusão de cerca de 80% da obra. Existe uma expectativa concreta de conclusão a médio prazo, e isso será muito importante para a comunidade como uma forma de prestação de contas da conclusão deste empreendimento que deverá atrair turistas do mundo inteiro e do exterior”, explicou o juiz Alexandre Pucci.  “Eu vejo que é um projeto muito bonito e que exige um esforço conjunto de todos para entrar em funcionamento e presentear a população sul-mato-grossense com este belo projeto”, completou o promotor de Justiça e chefe de gabinete do Ministério Público de MS, Alexandre Magno Lacerda.

Além da equipe técnica do Aquário, composta por um grupo de 11 especialistas em diversas áreas, participaram do encontro o Juiz Auxiliar da Presidência, Alexandre Branco Pucci (TJ MS), o diretor geral do Tribunal de Justiça de MS, Marcelo Vendas Rigetti, o promotor de justiça Alexandre Magno Benites Lacerda (MPMS), o chefe da Divisão de Fiscalização de Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Nasser Nehme Abdallah, o engenheiro Domingos Sahib Neto (TCE) e o advogado e presidente da Comissão de Assessoramento Político e Legislativo da Ordem dos Advogados do Brasil,  Adilson Venâncio Paniago Trindade (OAB MS).

A próxima reunião foi agendada para o mês de junho com a presença dos mesmos representantes.

Sobre o Aquário do Pantanal

Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o centro de pesquisa contará com 32 tanques (24 internos e oito externos) da ictiofauna pantaneira (peixes e répteis), mais de 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat. O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores.

O aquário, que foi projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, será gerido pelo grupo Cataratas, que opera diversos parques e atrações turísticas no Brasil, dentre elas as Cataratas do Iguaçu (no Paraná). Um empreendimento que aquecerá o mercado turístico local, gerando empregos e projetando internacionalmente o nome do Estado.

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