Os conselheiros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) reuniram-se na quinta-feira, dia 18 de outubro, na Sala Lúcia Toledo Piza, para discussão e deliberação de assuntos sobre o meio ambiente em Nova Andradina.
A reunião foi aberta pelo conselheiro-presidente Fábio Maurício Selhorst, que agradeceu a presença dos conselheiros e convidados. Foi apresentado o saldo do Fundo Municipal de Meio Ambiente, no valor de R$ 29.506,90, até a data de 18 de outubro de 2012 e realizada a leitura e aprovação da ata da reunião anterior.
Sobre a denúncia de descarte irregular de resíduos por parte de uma empresa no município, o responsável pela área da empresa foi notificado, e informou que a empresa terceiriza o serviço de destinação dos resíduos, reconheceu que houve descarte irregular, e informou que outra empresa será responsável pela destinação de tais resíduos. Assim, ficou decidido que a denunciante APRI será informada sobre as providências tomadas para a solução do problema.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Integrado (Semdi) recebeu um retorno da Assessoria Jurídica da Prefeitura Municipal, sobre o Cadastro de Técnicos Consultores Ambientais, informando que pode-se dar prosseguimento para regulamentar o cadastro, todavia se uma empresa não cadastrada necessitar protocolar um processo de licenciamento ambiental, esta poderá fazê-lo de forma simples. Foi informado que várias empresas estão entrando com processo de licenciamento ambiental, principalmente oficinas.
Foi apresentado aos conselheiros do COMDEMA uma solicitação de uma associação que deseja se instalar no Distrito Industrial. A atividade pretendida causa impactos ambientais no perímetro urbano, assim, os conselheiros deram parecer favorável, desde que atendam a todas as normas e procedam licenciamento ambiental da atividade.
A pedido de um conselheiro sobre denúncia de falta de área de escape para animais silvestres nas queimadas de cana, foram convidados pelo Comdema os colaboradores da Usina Santa Helena, Maikel Botelho (analista ambiental), Sérgio (supervisor de queima) e Anderson (supervisor agrícola) para esclarecerem quanto à metodologia de queima da palha da cana-de-açúcar realizada pela empresa. Estes explicaram que há preocupação em manter uma área de escape para os animais silvestres fugirem da queimada, e que é aplicada uma técnica de terminar o fogo no meio do talhão. Informaram que a empresa só queima 40% de suas áreas de cana, as demais áreas já estão com colheita mecanizada. Informaram ainda que aconteceram muitas queimada oriundas de fogo colocado à margem da rodovia de origem desconhecida, e que causaram danos às áreas de cana e outros produtores do entorno.
Para a próxima reunião, a empresa se comprometeu a trazer um relatório do PRAD das áreas de erosão dos afluentes do Córrego Laranjal e trazer os biólogos para apresentarem os relatórios de monitoramento da flora e fauna da área.
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