A gari Cleonice Vieira de Moraes de 54 anos, morreu nesta sexta-feira (21) em Belém (PA), depois de ter inalado gás lacrimogêneo lançado pela Polícia Militar durante confronto com manifestantes na quinta-feira (20).
Segundo informações da "Folha de S. Paulo", essa é a segunda morte resultante dos conflitos em protestos, que estão acontecendo há duas semanas.
Cleonice trabalhava na limpeza noturna do centro da cidade. Durante os protestos em frente à prefeitura da cidade ontem, a gari e outros trabalhadores se protegeram dentro do monumento de um bonde restaurado para visitação turística. No entanto, com a explosão das bombas, a mulher, que tomava remédios controlados para hipertensão, acabou passando mal, teve uma parada cardíaca e foi socorrida.
O secretário de Saneamento de Belém, Luiz Otávio Mota, afirmou que os trabalhadores não foram obrigados a permanecer no local com os confrontos e chamou a morte de Cleonice de "fatalidade".
A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o caso.
Primeira morte
Antes de Cleonice, o estudante Marcos Delefrate de 18 anos, morreu em meio ao protesto em Ribeirão Preto (SP). Ele foi atropelado por um carro que furava um bloqueio de manifestantes. O motorista está foragido, segundo "R7".
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