Em Bonito (MS), nesta sexta-feira (11), a Polícia Civil concluiu o Inquérito Policial (IP) que apurava um crime de estupro envolvendo padrasto e enteada.
Conforme consta nos autos, uma adolescente de 14 de idade, há um ano, vinha sendo molestada pelo seu padrasto, C.R.S. (43 anos). Os abusos consistiam em atos libidinosos diverso da conjunção carnal, os quais se davam no interior da residência da vítima, sendo que em algumas oportunidades a mãe da menor estava presente e se omitia.
O autor ainda tinha o costume de oferecer dinheiro para a vítima, tentando, com isso, fazê-la aceitar a manter relações sexuais com ele. Ele ainda a perseguia na escola e em outros locais públicos.
Assim, a vítima, não suportando mais estes fatos, pediu ajuda para a diretora da escola que lhe encaminhou ao Conselho Tutelar.
Imediatamente foi instaurado o IP para a apuração dos fatos que, através de uma ação conjunta da Polícia Civil com o Ministério Público e o Poder Judiciário, foram devidamente esclarecidos.
Após a oitiva de testemunhas e fotos da residência da vítima, foi feito o pedido de prisão preventiva do autor, que foi decretado pela Juíza da Vara da Infância e Juventude de Bonito.
De posse do mandado, uma equipe policial da Delegacia de Polícia local conseguiu localizar o autor e efetuar a sua prisão.
Ao ser indiciado, C.R.S. negou a prática do crime na afirmativa de que a vítima o denunciou por não aceitar o relacionamento dele com a mãe dela. Por fim, a vítima foi encaminhada para um abrigo.
O IP segue para o poder Judiciário e, em seguida, o Ministério Público terá cinco dias para oferecer denúncia.
O crime de estupro de vulnerável encontra-se disposto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, cuja penal é de reclusão de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
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