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Arábia Saudita decreta prisão de 11 príncipes e 4 ministros por corrupção
O comitê anticorrupção da Arábia Saudita decretou neste domingo (5) a prisão de 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros, segundo a emissora Al Arabya, citada pela agência Reuters.
Entre os presos, estão o príncipe bilionário Alwaleed bin Talal, que possui a empresa de investimentos Kingdom Holding, e o ex-ministro das Finanças saudita, Ibrahim al-Assaf.
O comitê anticorrupção, responsável pelas prisões, foi criado no sábado (4) pelo rei Salm bin Abdul Aziz. Segundo a Efe, o grupo investigará casos de corrupção e terá a capacidade de decretar a prisão dos envolvidos.
Outras medidas que podem ser tomadas pelo órgão são a proibição de viagens ao exterior e congelamento de bens dos investigados, informou a agência "SPA".
"A pátria não existirá, a menos que a corrupção seja desarraigada e os corruptos sejam responsabilizados", disse o decreto que instituiu o comitê.
Mudanças
Entre as mudanças realizadas no governo, o rei Salman demitiu o responsável pela Guarda Nacional, o comandante da Marinha e o ministro de Economia. O motivo das demissões não foi esclarecido.
O príncipe Mobeib bin Adulah, até então no comando da Guarda Nacional, será substituído pelo também príncipe Khaled bin Ayaf.
O ministro de Economia e Planejamento, Adel al Faqieh, deixa o cargo para a entrada de Mohammed al Tuwaiyri.
Já a Marinha, comandada até então pelo almirante Abdulah bin Sultan bin Mohammed al Sultan, passa a ser liderada pelo vice-almirante Fahd bin Abdulah ao Gifaili.
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