Em Nova Andradina, assim como na maioria das cidades brasileiras, a quarta-feira (15/05), foi marcada por protestos contra as medidas de corte de recursos para o setor da Educação, adotadas pelo governo Federal. A proposta de Reforma da Previdência também foi alvo de críticas.

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No período da manhã, professores e administrativos de seis escolas da rede estadual e de uma escola municipal (João de Lima Paes), que aderiram ao movimento, se reuniram no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Nova Andradina para uma assembleia.

Um outro grupo, formado por estudantes e educadores, partiram de Nova Andradina com destino a Campo Grande para participar dos atos públicos realizados na Secretaria de Estado da Educação e na área central da capital.

No período da tarde, estudantes e servidores do IFMS (Instituto federal de Mato Grosso do Sul), junto a sindicatos de Nova Andradina, se reuniram na Praça da Águas e em meio a discursos fizeram uma passeata até a Praça das Luzes, onde foram expostos trabalhos, cartazes e faixas.

À noite, as manifestações ocorreram na Praça Brasil, com a presença de lideranças do Simted, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, ADUFEMS (Associação dos Docentes da UFMS), IFMS e DCE (Diretório Central Estudantil) da UFMS.

Com cartazes, faixas e apoio de um carro de som, o grupo expressou a insatisfação das comunidades escolares com os cortes anunciados pelo Ministério da Educação (MEC).

Para presidente do Simted, professor Edson Granato, as manifestações simbolizaram a preocupação de alunos e educadores contra o chamado “desmonte” da aposentadoria dos/as trabalhadores/as e contra o corte de investimentos na educação básica e ensino superior.

"Tirar recursos da Educação e sacrificar os assalariados com as medidas propostas para a Previdência, afetam diretamente a categoria que luta pela valorização profissional e por uma escola pública de qualidade", ressalta o presidente do Simted.