Piloto morto em acidente com helicóptero será velado na Câmara Municipal em João Ramalho

Da Redação


Os corpos de Matheus Henrique dos Santos Venâncio, de 20 anos, o Matheus Danone e do piloto Pedro Augusto Boim, de 24 anos, que morreram na quarta-feira (20), na queda do helicóptero Robinson R66 Turbine prefixo PR ITT, em uma fazenda na região de Ponta Porã, seguiram na tarde desta quinta-feira para o interior paulista.

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Danone que tinha uma pequena loja de confecções, será velado na Capela Mortuária de Quatá (SP) e Pedro Augusto teve seu velório confirmado para o plenário da Câmara Municipal da pequena cidade de João Ramalho, município de menos de 5 mil habitantes, distante 80 quilômetros de Presidente Prudente (SP).

Matheus Henrique dos Santos Venâncio, de 20 anos, o Matheus Danone - Foto: Redes sociais

Pedro Augusto será velado no local que leva o nome do avô dele, prefeito Domingos Boim. O pai do piloto Carlos Domingo Boim foi vereador na cidade onde o rapaz que pilotava sem brevê nasceu e foi criado.

De acordo com uma pessoa ligada ao Legislativo de João Ramalho, é comum velórios aconteceram no plenário da Câmara e apesar do jovem ter morrido na queda de uma aeronave com cerca de 250 quilos de cocaína, o fato não é de grande relevância no momento. “Há um misto de tristeza e perplexidade com tudo que aconteceu. Era um menino nascido e criado aqui na cidade e que infelizmente teve este fim trágico e o negócio da droga é com a polícia. Estamos atendendo uma família que perdeu um ente querido”, disse ela.

Segundo informações, Pedro Augusto era visto sempre na cidade de João Ramalho com algum helicóptero e ultimamente com este que caiu, matando-o e o acompanhante Matheus e todos acreditavam que ele trabalhasse para algum fazendeiro ou para alguma empresa de São Paulo.

O piloto Pedro Augusto Boim, de 24 anos - Foto: Redes sociais

O pai do piloto é dono de uma propriedade rural e a família tem outros imóveis rurais e investimentos na região. Filho do segundo casamento do pai, Pedro tem um irmão que cuida da propriedade da família junto com o pai e a mãe tem algumas empresas no nome dela.

Os corpos de Pedro e Matheus ficaram parcialmente carbonizados e foram identificados pelas mães deles nesta manhã (21), no IML (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã. Depois de liberados pelas autoridades eles estão sendo levados para Quatá e João Ramalho por uma empresa funerária. O carro funerário deve chegar nas duas cidades entre nove e meia e dez da noite horário local, publicou o “Ponta Porã News”.

Nas proximidades do helicóptero que explodiu ao bater no solo por volta das quatro horas da manhã, foram encontrados 246 quilos de cocaína. A aeronave tinha sido comprada recentemente pela Construtora JPL Eirelli de Goiás e estava com todo a documentação em dia.

Destroços da aeronave no local da queda e tabletes de cocaína espalhados - Foto: Polícia Civil/Divulgação

O caso está sendo investigado pelo Dracco (Departamento de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado) da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e a suspeita é de que tenha havido falha humana, já que o piloto voava muito baixo para escapar do sistema da radares e havia neblina no momento da queda.

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