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Inquérito Policial Militar investiga PMRs das bases operacionais do Vale do Ivinhema
Redação
No último dia 02 de abril, a equipe volante da Polícia Militar Rodoviária de Campo Grande, fez a apreensão de duas carretas tanques, lotadas de cigarros contrabandeados do Paraguai, onde na apreensão o batedor das carretas que já teria passado pela base, voltou e questionou com os policiais militares rodoviários (PMR) o que estava acontecendo, porque já estava tudo pago, para que a carga passasse nas bases operacionais de Amandina e Nova Andradina/Batayporã.
Como funcionaria o esquema
Dias antes, segundo o batedor teria acertado de que as carretas passariam pelas rodovias MS 276 (Amandina) e na MS 134 em (Nova Andradina/Batayporã) e, por cada policial na base naquele dia, o preço por carreta era de R$2 mil reais, sendo dois em cada base, o preço ficou acertado e pago segundo o batedor em R$8 mil reais, para liberar a passagem das carretas antes da troca de serviço dos policiais, as 07h da manhã.
Mas, na manhã de segunda feira (02), a equipe volante de Campo Grande, acabou apreendendo outros veículos, que levantaram suspeitas, foi onde na hora marcada os agentes de Campo Grande pararam as duas carretas e lograram êxito em apreender as cargas de cigarros. Os motoristas e o batedor questionaram onde estariam os policiais militares rodoviários que estavam na escala. (Minutos antes, quando as carretas foram paradas, os policiais saíram rápidos da base, e se deslocaram para Nova Andradina, para não levantar suspeitas). Horas depois de o batedor afirmar o preço combinado com o grupo policial, os policiais militares de Campo Grande, foram atrás dos PMRs em Nova Andradina, onde realizaram buscas em suas residências, mas segundo consta, nada foi encontrado que levasse ao crime.
Após o fato ocorrido nas bases operacionais, os policiais supostamente envolvidos no esquema de contrabando de cigarros, foram transferidos de sua localidade de trabalho (bases de Amandina e Nova Andradina/Batayporã) para a cidade de Campo Grande.
Outro lado
Segundo o comandante da 14ª BPMRv, Major Jonildo Theodoro de Oliveira, disse a reportagem do Jornal da Nova, que um Inquérito Militar Policial do próprio batalhão esta investigando o caso dos supostos policiais envolvidos no esquema de contrabando de cigarros do Paraguai.
Para o Major, só depois de apurado para saber qual tipo de punição e medida será tomada em relação aos policiais, outro fato, segundo o Major, foi o afastamento total do policial na área de trabalho, para a lisura das investigações, os policiais não estão presos.
O inquérito tem prazo de 40 dias para ser apurado.
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