Juiz ouve militares do DOF e PMA e nega liberdade a policial preso em ação do Gaeco

Ricardo Campos de Figueiredo é investigado por ligação com contrabando

Correio do Estado


Durante audiência realizada ontem, em Campo Grande, o juiz Alexandre Antunes da Silva ouviu as testemunhas de defesa do policial militar Ricardo Campos Figueiredo, preso durante a Operação Oiketicus, que investiga esquema de contrabando de cigarros. 

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Prestaram depoimento o coronel Kleber Haddad Lane, comandande do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), e Jeferson Villa Maior, tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental. Foi ouvida ainda uma terceira testemunha que tem laços familiares com o investigado.

 

Na ocasião, a defesa reiterou pedido de liberdade provisória, alegando, assim como na primeira audiência realizada no dia 5 deste mês, que Ricardo "não atenta contra a hierarquia e disciplina militar, bem assim que não representa perigo à ordem pública, à instrução processual, nem mesmo à aplicação da lei penal". 

 

Entretanto, o Conselho Permanente de Justiça indeferiu o pedido, considerando que o mesmo já foi analisado anteriormente, negado e que no momento ainda não há elemento capaz de alterar tal decisão.

 

Ricardo é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, por suspeita de envolvimento com a máfia de contrabandistas de cigarro, juntamente com outros policiais militares. 

 

No dia 16 de maio, o Gaeco Deflagrou a Operação Oiketicus para desarticular o esquema que benefiaciava policiais corruptos que agiam em Mato Grosso do Sul. Ao todo, 20 deles foram presos.

 

Na ocasião, Ricardo foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito e obstrução da justiça, pois ao perceber a chegada de agentes do Gaeco, destruiu seus celulares que poderiam conter provas. 

 

Os aparelhos foram encaminhados para a perícia técnica. No último dia 13 de junho, a Corregedoria da Polícia Militar realizou desdobramento da operação, com ais oito pessoas presas em Campo Grande e interior.

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