Primeiro caso de Feminicídio de MS será julgado nesta sexta-feira na Câmara de Nova Andradina

Repercussão fez com que Justiça optasse por espaço mais amplo

Da Redação


Mais de dois anos depois do crime que culminou com a morte de Andrea Regina Moreira Cavalcante, acontece nesta sexta-feira (31), o julgamento de Djalma Umburana, mais conhecido como Titinha.


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Com a Lei do Feminicídio sancionada em março de 2016, esse foi o primeiro caso registrado em Mato Grosso do Sul. 

À época, Titinha foi preso semanas depois, acusado de espancar a ex-esposa, que faleceu em virtude dos ferimentos, sendo indiciado pela prática de Feminicídio, haja vista o fato ter acontecido em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como envolver questão de gênero, além das qualificadoras de homicídio por motivo torpe e por recurso que dificulta-se ou tornasse impossível a defesa da vítima.

Mais de dois anos depois, Djalma Umburana será julgado nesta sexta-feira, a partir 8h30. Diferentemente de outros juris, este será realizado na Câmara Municipal por conta da repercussão do caso e, consequentemente, pela necessidade de um espaço mais amplo.

O Júri será presidido pelo Juiz Walter Arthur Alge Netto e tem como acusação o Ministério Público Estadual, por meio do Promotor de Justiça, Dr. Fabrício Secafen Mingati e na defesa do acusado, será o advogado Christovam Martins Ruiz.

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