Jovem de Batayporã participou da Rio+20

Assessoria


As questões relacionadas à preservação do meio-ambiente e a manutenção da vida humana no planeta, tem sido constantes e neste ano de 2012, vivem seu ápice no que tange a discussões pertinentes. Neste sentido, o município de Batayporã, pequeno mais consciente, contou com a participação do Jovem Anderson Tolotti, na “Cúpula dos Povos na Rio + 20 por Justiça Social e Ambiental”, que foi um evento organizado pela sociedade civil global e que aconteceu nos dias 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro– paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), a Rio+20 que marca os vinte anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92 ou Eco 92).

Desde então, durante duas décadas, a falta de ações para superar a injustiça social e ambiental tem frustrado expectativas e desacreditado a ONU. A pauta prevista para a Rio+20 oficial, a chamada “economia verde” e a institucionalidade global tem sido consideradas por diversos organismos como insatisfatórias para lidar com a grave crise do planeta, causada pelos modelos de produção e consumo capitalistas.

Diversos subtemas foram agregados às cinco plenárias de convergência que foram: 1- Direitos, por justiça social e ambiental; 2 - Defesa dos bens comuns contra a mercantilização; 3 - Soberania Alimentar; 4 – Energia e Indústrias Extrativas e 5- Trabalho: Por uma outra economia e novos paradigmas de Sociedade.

Tolotti participou da Marcha dos Povos que reuniu cerca de 80 mil pessoas, segundo os organizadores, na maior manifestação de rua organizada no período da Conferência. A grande caminhada saiu da Igreja da Candelária, debaixo de chuva, e tomou a Avenida Rio Branco, reunindo dezenas de movimentos e causas sociais: em defesa da agricultura familiar, da reforma agrária, dos direitos: femininos, indígenas e dos animais, por “saúde e educação dignas”, recursos para pesquisas científicas e água de qualidade; contra os agrotóxicos, a violência doméstica, a energia nuclear, a homofobia, as obras do PAC e da Copa, Belo Monte, a corrupção, o código florestal, o capitalismo e a economia verde.

Segundo a avaliação do participante, Tolotti acredita que também os demais que retornaram às suas regiões e países de origem, sentem-se revigorados para continuar buscando a convergência de idéias, sempre lutando pela garantia de direitos, resistindo e avançando contra as velhas e renovadas facetas do sistema capitalista, que tanto prejudicam a vida humana.

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