As chuvas que atingem o sudoeste do Japão desde quinta-feira (12) já afetaram cerca de 400 mil pessoas no sudoeste do país.
Segundo o governo, cerca de 260 mil moradores da parte norte da ilha de Kyishu já saíram de suas casas e estão abrigados em escolas e prédios públicos. Outros 140 mil receberam do governo o conselho de abandonarem suas residências, pois vários rios da área transbordaram e há risco de inundações e de deslizamentos.
De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, a intensidade das águas alcançou níveis sem precedentes na ilha. As autoridades informam que pelo menos 20 pessoas morreram e outras nove estão desaparecidas.
Devido às chuvas, a Agência Meteorológica mantém alerta máximo em sete províncias do sul do Japão (Fukuoka, Oita, Saga, Kumamoto, Nagasaki, Hiroshima e Yamaguchi), além de alerta amarelo em mais de 30 das regiões sul, centro e norte do país.
A província que teve o maior número de desalojados é Fukuoka, onde mais de 180 mil pessoas deixaram suas casas. Lá, ocorreram pelo menos 181 deslizamentos de terra, 820 casas foram danificadas e três pontes destruídas. Chuvas torrenciais na área chegaram a 110 milímetros em apenas uma hora.
Apesar do estrago em Fukuoka, a região com mais vítimas fatais é Kumamoto, que já teve 18 mortes registradas. A maior parte delas ocorreu por deslizamento de terras e posterior desabamento de moradias.
As informações são do Diário SP
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