Jovem acusado de matar diretor na Casa Verde deixa a Unei

Da Redação


Jonas Lázaro Gonçalves Bonfim de 18 anos, natural de Bataguassu, acusado de matar o professor e diretor Delmiro Salvione Bonin de 55 anos, no dia 28 de junho de 2012, a tiros, saiu nesta terça-feira (17) da Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce de Dourados.

O acusado na época do crime era menor de idade, e foi apreendido no dia 2 de julho de 2012, antes de completar dois anos na Unei, ele foi liberado pelo Juiz da Unidade Educacional por bom comportamento entre outras exigências durante sua internação, onde passou por avaliações psicológicas.

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Conforme apurado pelo Jornal da Nova, o jovem esta no Distrito de Nova Casa Verde na residência de sua mãe, que é obrigada a apresenta-lo no Fórum de Nova Andradina todo o mês.

Segundo a mãe do jovem, ela irá conversar no Fórum, se o jovem pode ir para outro lugar, em um sítio da família no Assentamento Santa Clara, ou para o município de Ivinhema, pois no Distrito estaria sendo desconfortável para o jovem permanecer.

A população de Casa Verde esta apreensiva com a volta do jovem, mas a Polícia Militar informalmente esta acompanhando a situação e tranquilizando os moradores.

O caso
O estudante na época com 16 anos, teria efetuado 5 disparos de arma de fogo contra o diretor da escola municipal Luis Claudio Josué, localizada no Distrito de Nova Casa Verde, o professor Delmiro Salvione Bonin, que foi socorrido até o Hospital Cassems em Nova Andradina, mas não resistiu.

Na madrugada do dia (2) de julho de 2012, o menor se entregou na Delegacia de Polícia em Nova Andradina e na hora de sua entrega teria dito que se entregou para “consertar o erro de ter matado o diretor”, ainda segundo o adolescente, ele disse não sabia o nome de Delmiro, só sabia que era o diretor da escola.

Ainda segundo relato do menor, ele teria praticado o crime, por que no mês de março daquele ano, teria desferido uma facada em um aluno, depois disso ele não mudou de escola, mas de horário, de manhã para o período vespertino, e ficou definido que ele teria que estudar, mas não soube dizer quem teria definido e quando voltou a estudar, segundo o adolescente, os alunos entravam as 11h40, enquanto ele tinha que entrar 12h, segundo ele era determinação do diretor da escola.

O adolescente ainda declarou que não teria gostado da atitude, onde via os alunos entrando e ele ter que ficar esperando o seu horário para entrar, e ainda quando ele iria ao banheiro ou beber água, qualquer dois minutinhos, o diretor não deixava e dizia para ele, “com você não tem mais jeito, vai para a sala de aula” e isso segundo o adolescente, estava lhe estressando.

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