Após Júri de 14h, Titinha é condenado a 19 anos de prisão no primeiro caso de feminicídio de MS

Tribunal do Júri contou com a participação de seis mulheres e um homem; mais de 250 pessoas acompanharam o julgamento

Da Redação


Após um julgamento de mais de 14h, Djalma Umburana, mais conhecido em Nova Andradina como Titinha, foi condenado a 19 anos, 4 meses e 22 dias de prisão pelo Tribunal do Júri, pela morte de sua ex-esposa Andrea Regina Moreira Cavalcante. Ele foi condenado por homicídio qualificado pelo feminicídio, ameaça, vias de fato e desacato.

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O crime, praticado em 2016, foi o primeiro registrado em Mato Grosso do Sul dias depois da Lei do Feminicídio ser sancionada pela então presidente da República, Dilma Rousseff (PT). 

Diante da repercussão, a sessão precisou ser transferida do Fórum de Nova Andradina para o plenário da Câmara de Vereadores. Mais de 250 pessoas acompanharam o Júri. Boa parte do público era composto por acadêmicos de Direito. 

A rua São José de frente à Câmara Municipal ficou interditada por motivo de segurança, assim como o entorno do prédio ficou seguro com a presença de policiais militares. 

Presidido pelo juiz Walter Arthur Alge Netto, o júri foi composto por seis mulheres e um homem. A acusação foi apresentada pelo MPE, por meio do promotor Fabrício Secafen Mingati, e a defesa pelo advogado Christovam Martins Ruiz.

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