O sentido da vida

*Felipe Pereira


Certa vez, eu estava perambulando pela cidade, afastei-me um pouco da área urbana e margeei a rural. Caminhei alguns metros pela estrada de chão, e avistei um homem solitário em cima de uma porteira. Eu aproximei do estranho e lhe perguntei:

 - O que faz aí? 

 - Procurando alguém que possa me tirar uma dúvida.

 - E qual dúvida te rouba a paz? – Perguntei, curioso.

 - Ninguém nunca foi capaz de me dizer qual o sentido da vida. – Falou o homem sentado na porteira.

 - Essa questão é fácil de responder. – Falei confiante. – O sentido da vida, é viver!

O estranho olhou-me de maneira esquisita, como se eu tivesse dito algo estúpido. 

 - Isso é óbvio. – Rebateu o homem.

 - Se é tão óbvio assim, então porque ainda pergunta?

 - Não pode ser simples assim, não há mistério algum por trás dessa mera observação. – Ele tentou refutar minha singela pergunta.

 - Os mistérios são simples de resolver, desde que sua mente esteja preparada para aceitar que existe muito mais coisas além do que os olhos podem enxergar.

Senti-me como um professor, e meu aluno ficou pensativo. Segui meu caminho e deixei que ele tirasse suas próprias conclusões, afinal cada um vê o mundo da maneira que lhe couber.

*Estudante de contabilidade e morador de Nova Andradina

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