Dois são presos em negociação de fuzil e outras armas em Dourados

Da Redação


Henrique de Oliveira Recalde, de 30 anos, morador na Vila Esplanada e Eliane Clarindo da Silva, de 38 anos, residente na Vila Industrial, foram presos na manhã de sábado (21), em Dourados, por comércio ilegal de arma de fogo. 

Na casa da mulher, policiais civis de Caarapó com o apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais), apreenderam os objetos, entre elas um fuzil calibre 7.62 e várias munições. 

Conforme o “Dourados News”, policiais de Caarapó monitoravam negociação envolvendo um homem, morador em Juti, que buscaria o armamento no sábado. 

Com o apoio do SIG, eles foram até a casa de Eliane e encontraram espingardas calibre 12, 22, 357 e 28, além do fuzil. 

Questionada, a mulher negou qualquer envolvimento com o comércio e disse que apenas atendeu pedido de Henrique para guardar as armas. Ela já passou por audiência de custódia e responde em liberdade. 

Já o outro rapaz se preservou no direito de não se pronunciar sobre o ocorrido. 

O delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais), Rodolfo Daltro, afirmou que a Polícia Civil investiga o envolvimento de mais pessoas na comercialização de armas de fogo em Dourados. 

O relato foi feito durante a apresentação de Henrique em posse de espingardas e um fuzil calibre 7.62, além de centenas de munições. 

De acordo com o delegado, na sexta-feira o SIG recebeu informações sobre a negociação e passou a monitorar os suspeitos. 

Em determinado momento, Henrique se deslocou até as margens de uma rodovia em Dourados à espera do comprador, para em seguida retornar ao imóvel onde estavam as armas. 

“Avistamos ele parado na rodovia e depois voltou a residência, quando realizamos a abordagem. Lá encontramos as armas em cima da cama”, contou.

 

Para Daltro, o valor de mercado dos produtos apreendidos chega a R$ 40 mil, entretanto, deveriam ser comercializados por R$ 20 mil. 

“Agora vamos investigar há quanto tempo é realizado o comércio e o envolvimento de mais pessoas. Como estamos muito próximos ao Paraguai, esse tipo de crime se torna atrativo”, disse.

Henrique e Eliane vão responder pelo comércio ilegal de arma de fogo. 

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