''Janela'' se aproxima e oito vereadores podem trocar de partido em Nova Andradina

Por aqui, ao menos oito dos 13 vereadores “ensaiam” uma mudança de ares

Da Redação


Do dia 5 de março ao dia 3 de abril ocorre o período da chamada “janela partidária”, quando os vereadores poderão mudar de partido por justa causa, para concorrerem nas eleições majoritária ou proporcional, sem perder o mandato.

Com a data cada vez mais próxima, crescem as articulações de grupos e dos próprios parlamentares rumo à corrida pela reeleição ou, quem sabe, cargos maiores, como o comando da Prefeitura de Nova Andradina, por exemplo.

Por aqui, ao menos oito dos 13 vereadores “ensaiam” uma mudança de ares. Campeão de votos em 2016, Quemuel de Alencar é um deles. Desde que foi reeleito pelo PDT, nunca escondeu o desejo de ir para o PSDB, mesmo com o “namoro” esfriando no caminho.

Já Marião da Saúde, em seu terceiro mandato pelo PL, depois de “flertar” com algumas legendas, foi anunciado como “o nome” do PSB para disputar a Prefeitura de Nova Andradina em 2020. Ele aguarda apenas o início da janela para oficializar a mudança.

Se de um lado o PSDB caminha para ganhar um vereador, do outro, pode perder os três atuais, Deildo, Valmirá e João Dan, que, mesmo eleitos na oposição, no decorrer do mandato se aproximaram do grupo comandando pelo atual prefeito Gilberto Garcia, do PL.

Aliás, o próprio gestor, mesmo podendo trocar de sigla fora da “janela”, é especulado nessa dança das cadeiras. Entre os alvos, o PSD desponta como favorito. Caso a articulação se concretize, alguns vereadores devem segui-lo no novo partido, incluindo parte dos tucanos.

A exemplo da bancada do PSDB, o vereador Ricardo Lima, reeleito pelo DEM na coligação comandada pelos tucanos em 2016, se tornou líder do Executivo já no começo de 2017, selando seu apoio a Gilberto Garcia.

A estratégia ainda nos primeiros meses do mandato não foi bem aceita pela cúpula democrata, que se queixou de não ter sido comunicada pelo prefeito. Sem “clima”, Ricardo deve perder espaço no DEM e é mais um que pode caminhar com Gilberto em busca de novos ares.

Eleito pelo PV, Tomaz, por sua vez, se vê “obrigado” a mudar de partido, por conta da minirreforma eleitoral, que acabou com as coligações entre legendas nas chapas de candidatos a vereador.

Como cada partido deve lançar uma chapa própria, o PV não teria estrutura suficiente para lançar um número mínimo de candidatos com potencial de voto para, deles, conseguir eleger ao menos um, no caso, Tomaz, hipoteticamente falando.

Por fim, quem também pode mudar de partido nesta janela é o vereador Wilson Almeida, em rusgas com o PT desde que assumiu seu primeiro mandato, sendo ameaçado, inclusive, de ser expulso. 

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