Garras identifica chefe da organização criminosa que pretendia praticar roubo milionário em MS

Grupo criminoso gastou R$ 1 milhão e envolveu 25 bandidos na Capital

Da Redação


No dia 13 de março, policiais civis do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) desencadearam a segunda fase da Operação Euphractu – em sincronia à Operação Hórus – onde foram cumpridos quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão nos estados de MS, SP, SC e RS.

Na ocasião o chefe da Organização Criminosa – que tentou roubar o Núcleo de Valores e Custódia do Banco do Brasil em Campo Grande no final do ano de 2019 – foi preso na cidade de Marília (SP), onde inicialmente identificou-se como sendo Márcio Dorneles Mandes Junior.

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Ocorre que após intenso trabalho de investigação e compartilhamento de informações com a Polícia Civil de outros Estados, constatou-se que o “Velho” como é conhecido entre os membros da Organização Criminosa, utilizava diversos nomes falsos para praticar crimes.

Os investigadores do Garras identificaram pelo menos onze nomes que ele utilizou: 1 - Marcio Dorneles Mendes Junior; 2 - Ernande Pereira da Silva; 3 - Ermandes Pereira da Silva; 4 - Ernandes Pereira A Silva; 5 - Hernandes Pereira da Silva; 6 - Jose Abílio Xaster; 7 - José Abílio Xastre; 8 - Jose Ferreira da Silva; 9 - José Inácio de Sa Goncalves; 10 - Jose Wichester e 11 – Armando Cezário.

“Velho” era considerado um dos bandidos mais procurados do Brasil pela prática de roubo a banco. Já que ele foi processado mais de oitenta vezes em estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, sendo que inclusive possuía mais de 30 anos de pena para cumprir, mas tais condenações já foram prescritas.

Um dos mandados de prisão ainda vigente é da comarca de Catalão, no Estado de Goiás, que foi devidamente cumprido esta semana.

Os demais membros da Organização Criminosa ainda estão sendo procurados, já que vários mandados de prisão foram expedidos após investigações que ocorreram nos últimos 9 meses.

Túnel

Apurou-se que a Orcrim gastou cerca de R$ 1 milhão e envolveu mais de 25 criminosos para cavar um túnel de aproximadamente 60 metros de comprimento.

No dia em que foi desencadeada a primeira fase, foram presos sete dos criminosos e outros dois morreram em confronto com os policiais do Garras.

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