Professor, estudante e guarda foram presos em operação contra pedofilia em MS

Computadores, pendrives e HDs foram apreendidos e serão encaminhados para perícia

Da Redação


Investigação da Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes praticados pela internet, durou quatro meses. Os seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande, Cassilândia, Jardim e Bonito. Quatro homens já foram presos, entre eles um guarda municipal.

Conforme informações da delegada Marília de Brito, titular da Depca, em Campo Grande foram presos dois homens. O primeiro, localizado na Vila Carlota, é estudante de gestão comercial, de 32 anos. Ele apenas armazenava conteúdo pornográfico envolvendo crianças e, por isso, será colocado em liberdade mediante pagamento de fiança de R$ 4 mil, conforme determina a lei.

O segundo preso é um professor de matemática, de 35 anos. Preso no bairro Rita Vieira, com ele foram encontrados 11 gigas de materiais pornográficos. À polícia, ele assumiu que acessava o conteúdo, entre fotos e vídeos, há 10 anos.

Em Bonito, a polícia prendeu um guarda municipal, de 41 anos. Em Jardim, o preso é um técnico de telecomunicações, de 29 anos. Todos os envolvidos foram presos em casa. Em Cassilândia não houve prisão.

Segundo Marília, as imagens encontradas com os presos envolvem crianças a partir de cinco anos de idade. Exceto o estudante, todos os outros armazenavam e compartilhavam o conteúdo.

Nesta manhã, durante a operação, foram apreendidos computadores, pendrives e HDs. Todo o material será encaminhado para perícia. Agora, a polícia investigará se os envolvidos também produziam o conteúdo.

A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. A previsão está no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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