Ao refazer o trajeto dos bandidos que roubaram uma agência do Banco do Brasil, em Nova Alvorada do Sul, a polícia conseguiu pistas do crime e também pediu a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos, segundo afirmou ao “G1” o delegado Rômulo Teixeira, um dos responsáveis pelas investigações.

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"Ainda estamos aguardando o retorno judicial sobre estes pedidos, entre eles a quebra de sigilo telefônico. Assim que tivermos estas respostas, o inquérito será encaminhado ao Garras [Delegacia Especializada em Repressão à Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros]. Tivemos uma investigação conjunta e agora será tocado somente por eles o inquérito", explicou Teixeira.

Logo no início das buscas, a polícia apontou que o grupo "é especializado neste tipo de crime e sabia da vulnerabilidade do local". Ainda conforme a polícia, foi feita a análise de câmeras, o que apontou o modus operandi e o fato deles levarem os equipamentos usados neste tipo de ocorrência. Um boné também foi apreendido e encaminhado para perícia.

Entenda o caso

Quatro bandidos chegaram em um veículo e renderam funcionários da agência, na manhã do dia 29 de julho, em Nova Alvorada do Sul.

Os criminosos chegaram ao local por volta das 7h30 e aproveitaram o momento para render o tesoureiro e outros seguranças. Eles também obrigaram funcionários a ficarem deitados enquanto permaneciam dentro da agência.

Em nota, o Banco do Brasil disse que não informará o valor levado pelos suspeitos, mas, que está colaborando com as investigações. Parte dos recursos que teria sido levado pelos suspeitos, seria de um depósito que uma grande empresa da região fez, no dia anterior, para pagar o salário de funcionários.