PF cumpre busca em residência de chefe de contrabandistas de cigarros de MS

Da Redação


Nesta quinta-feira (4), policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão e sequestro de bens em condomínio de luxo, na cidade de Paulínia (SP).

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O mandado foi expedido pela Justiça Federal de Naviraí, em desfavor de um dos líderes da organização criminosa (ORCRIM) voltada ao contrabando de cigarros e corrupção de agentes públicos, desmantelada nas “Operações Nepsis e Teçá”, denominada “Máfia do Cigarro”.

O líder da ORCRIM, Carlos Alexandre Goveia, de 41 anos, o “Kandu”, foi preso no último dia (22) pela Polícia Militar em Paulínia (SP), tendo apresentado documento falso em nome de terceiros no momento da abordagem.

 Momento da prisão do contrabandista no dia 22 de outubro em Paulínia (SP) - Foto: Reprodução

Como se encontrava foragido da Justiça Federal de Naviraí e de Ponta Porã, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão preventiva em face do investigado.

Ciente do endereço do investigado em Paulínia (SP), a Polícia Federal representou à Justiça Federal de Naviraí pela expedição de mandado de busca e apreensão em sua residência.

O investigado é réu em várias ações penais federais, por conta de integrar grande organização criminosa dedicada ao contrabando de cigarros paraguaios em larga escala, tendo sido também investigado na Operação Marco 334, deflagrada em 2011, e permanecido foragido desde então.

A ORCRIM por ele liderada, juntamente com outros três homens já presos preventivamente em presídios federais, movimentou milhares de carretas de cigarros para dentro do território nacional, em um milionário negócio criminoso, que contava com o auxílio de policiais corrompidos de diversas forças.

 Imagens da residência do suspeito - Foto: Polícia Federal/Divulgação

Trata-se de mais uma ação da Polícia Federal, com o aval da Justiça Federal e Ministério Público Federal, no sentido de buscar desestruturar financeira e logisticamente as organizações criminosas do contrabando, atuantes na fronteira, não diminuindo o ritmo dos trabalhos, nem mesmo em tempos de pandemia de Covid-19.

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