Vídeo: Polícia Federal bloqueia fazenda do tráfico avaliada em R$ 10 milhões em Deodápolis

Buscas também são feitas na casa de investigado em Dourados

Da Redação


Uma fazenda localizada no município de Deodápolis foi alvo da “Operação Geminus”, deflagrada nesta terça-feira (7), pela Polícia Federal para desarticular organização criminosa que mandava cocaína de Mato Grosso do Sul para o Rio Grande do Sul. A propriedade rural está avaliada em R$ 10 milhões.

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A propriedade pertence a um dos investigados. São 17 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão cumpridos em Dourados, Deodápolis, Maracaju e Ponta Porã.

Segundo a PF, ao todo, são 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Também são executadas ordens judiciais para o sequestro de 52 imóveis e de 70 veículos, entre automóveis, jet skis, caminhões, carretas e tratores, e o bloqueio de valores em contas bancárias de 33 pessoas físicas e jurídicas envolvidas. Os bens a serem sequestrados estão estimados em 50 milhões de reais.

 

A investigação apurou que organização criminosa, comandada por núcleo familiar estabelecido nos municípios de Deodápolis e Viamão (RS), utilizava o agronegócio e outras atividades econômicas formais como fachada para ocultar os valores obtidos com o tráfico internacional de drogas, principalmente de cocaína.

O grupo transportava a droga oculta em caminhões, a partir da fronteira do Mato Grosso do Sul, para uma propriedade rural no município de Viamão (RS), de onde era distribuída para traficantes locais do Rio Grande do Sul, principalmente das regiões de Porto Alegre e Vale dos Sinos. Durante as investigações, iniciadas em agosto de 2019, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa movimentou 5 toneladas de cocaína em um ano.

 

Os valores obtidos com o tráfico de drogas eram inseridos na economia formal através de simulação de prestação de serviço de transporte, declaração de produção de grãos inexistente, atividade pecuária na região de Deodápolis, empresa de locação de máquinas e equipamentos para a construção e outras aquisições de bens móveis e imóveis em nome de terceiros.

Os crimes investigados na Operação Geminus são tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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