Policial / Polícia
Aeronave interceptada pela FAB carregava 663 kg de cloridrato de cocaína avaliado em R$ 30 milhões
O piloto fez um pouso forçado na zona rural do município de Pontalinda
Da Redação
A Polícia Federal divulgou, que a aeronave que fez um pouso forçado na tarde de domingo (3), em Pontalinda, no interior de São Paulo, traficantes tentaram incendiar o avião para ocultar provas. A Polícia Federal enviou equipes e encontrou o avião que transportava o entorpecente com marcas de tiros na asa.
Leia também
| FAB intercepta avião carregado com cocaína em MS e piloto faz pouso forçado em SP
De acordo com o delegado Alexandre Manoel Gonçalves, há suspeita de que os disparos foram efetuados pelos próprios criminosos.
"No local do pouso, policiais federais conseguiram identificar cápsulas de munição de 9 milímetros deflagradas. Os policiais desconfiam que, no momento da abordagem, para ocultar as provas, eles mesmos atiraram contra a própria asa da aeronave, com o intuito de causar o incêndio e destruir todos os produtos ilícitos", afirma o delegado.
Ainda segundo o delegado, uma investigação será realizada para descobrir a origem da aeronave e do entorpecente, bem como para identificar e prender os envolvidos.
O exame pericial é de fundamental importância para identificar a droga, vestígios do avião e outros detalhes que são indispensáveis para a investigação.
Após pouso forçado, duas pessoas teriam abandonado a aeronave e fugido por uma mata, conforme apurou a Polícia Federal, que apreendeu, 663 quilos de cocaína, avaliada em mais de R$ 30 milhões.
O avião
A aeronave PR-WCP, que foi fabricada em 1973, é de pouso convencional, 2 motores, com peso máximo de decolagem de 2.449 quilos e até cinco passageiros.
Segundo a Anac, a categoria é para serviço aéreo privado e com operação negada para táxi aéreo. A data de compra e transferência é de 5 de abril e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) está vencido. O proprietário é Júnior de Lima Gonçalves.
Interceptação
De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), dois caças interceptaram, no Mato Grosso do Sul, o avião de pequeno porte, que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização.
As equipes de defesa interrogaram o piloto que transportava a droga, mas não obtiveram resposta e ordenaram mudança de rota e pouso obrigatório em aeródromo específico.
Como não foram atendidos, os pilotos da Força Aérea Brasileira efetuaram tiros de aviso e detenção, obrigando a aeronave carregada com cocaína a realizar um pouso forçado entre as cidades de Jales e Pontalinda, Estado de São Paulo.
Policiais militares de São Paulo e Mato Grosso do Sul também deram apoio às diligências no local, inclusive com a participação de dois helicópteros das corporações.
Cobertura do Jornal da Nova
Quer ficar por dentro das principais notícias de Nova Andradina, região do Brasil e do mundo? Siga o Jornal da Nova nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram e no YouTube. Acompanhe!