Ávio Rodrigues Máximo, de 84 anos, e Celeste Vedoja, de 77 anos, foram assassinados neste domingo (7), em Coxim. Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, acabaram apreendidos e confessaram o assassinato do casal.

Os adolescentes foram descobertos depois que um deles gravou um áudio no aplicativo WhatsApp se "gabando" do crime. O áudio chegou à polícia através de informantes e os dois garotos acabaram na delegacia.

Segundo o site "Edição de Notícias", o adolescente, de 15 anos, confessou o crime, indicando o garoto, de 16 anos, como comparsa. A polícia está a procura de outro adolescente, que teria trabalhado com Celeste e forneceu informações para os suspeitos, como a data em que os idosos recebiam a aposentadoria.

Durante seu depoimento, o adolescente contou que o assassinato aconteceu de madrugada, depois que eles saíram de uma festa, onde usaram bebidas alcoólicas e drogas. Eles contaram que deixaram a festa, desceram a avenida de bicicleta, entrando na rua das vítimas. Após invadir a casa das vítimas, os suspeitos encontraram Ávio dormindo em um sofá na varanda.

Eles espancaram o idoso com barra de ferro e o esfaquearam na nuca. Em seguida, arrombaram a porta da cozinha e do quarto, matando Celeste com um golpe no pescoço. Após os assassinatos, eles passaram a revirar a casa. Os adolescentes estavam a procura de objetos de valor.

Eles encontraram apenas R$ 20,00 e aproveitaram para roubar alguns cosméticos. Logo depois foram para suas casas. Os policiais localizaram parte das roupas usadas pelos adolescentes e um chinelo, compatível com uma pisada deixada em uma das poças de sangue das vítimas.

A mãe de um dos adolescentes também foi encaminhada para a Delegacia, pois teria queimado a camiseta do filho, que estaria suja de sangue. Ela pode ser presa por ocultar provas, considerado um crime.

Homem preso suspeito do crime

O casal estaria abrigando o homem, conhecido como "Martelo", suspeito inicialmente do crime. Ele já teria várias passagens pela polícia por crimes como furto. Uma testemunha ainda contou que o suspeito tentou tirar xerox dos documentos das vítimas alguns dias antes do crime.

Apesar de ter várias passagens pela polícia, ele negava os assassinatos, desde que foi preso. Com as confissões dos adolescentes, Martelo deve deixar a cadeia.