6 fatores para analisar antes de fazer um financiamento de imóvel

Pesquisar, planejar e simular são etapas importantes para concretizar o financiamento imobiliário

Da Redação


Um dos desejos da população brasileira é ter uma vida financeira estável, não ter que pagar aluguel e adquirir o próprio imóvel, desafio que exige planejamento e pesquisa. Portanto, uma opção para compra da casa está na possibilidade de financiamento imobiliário. 

Ultimamente, observa-se a queda das taxas de juros, um grande atrativo para a realização do sonho da casa própria, porém detalhes devem ser observados, como os custos e as despesas extras, às vezes não explícitos no ato da transação. Portanto, cuidado para que o sonho não se torne um pesadelo. Para compreender esse processo, destacamos alguns pontos de atenção.

Juros bancários

Os juros bancários vão de acordo com o banco e perfil do cliente, como histórico de crédito, rendimento mensal, estabilidade do emprego e relacionamento bancário; desta forma, as taxas de crédito e de juros estão relacionadas a estes aspectos. Para obtenção de juros baixos, o cliente deve atender todos os requisitos específicos da instituição bancária.

Custo Efetivo Total

É importante ficar atento e comparar o Custo Efetivo Total (CET), um cálculo variável de cada banco, e conhecer o valor real da operação de financiamento, que inclui taxas, tarifas, seguro obrigatório e outros. Assim, é possível conhecer o valor mensal de suas prestações e decidir pela escolha do agente financiador.

Idade e condições do financiado

Outro fator está relacionado à idade do financiado, visto que clientes em idade mais avançada tendem a estar mais suscetíveis à doenças graves e, até mesmo, à morte. Isso faz com que as seguradoras não arquem com as despesas do financiamento, portanto limitando o mesmo. Para isso, as instituições financeiras simulam e comparam se é viável conceder a carta de crédito imobiliário.

Custos adicionais

Na compra do imóvel, considere outros custos, muitas vezes não mencionados pelos agentes imobiliários, como despesas de avaliação do imóvel e Imposto de Transferência do Bem (ITBI), uma taxa municipal variável com a cidade da residência. A negociação dessas despesas pode ser definida na entrada e incluída no financiamento, porém recai nos juros.

Uso do FGTS

Para diminuir o financiamento imobiliário, o comprador pode usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar prestações, amortizar ou liquidar o empréstimo.

Programas Governamentais

Beneficiar-se de planos governamentais também é uma forma de obter financiamento a juros baixos, porém deve enquadrar-se em alguns pontos: renda familiar de um a dez salários mínimos, não ter nenhum imóvel quitado ou financiado em seu nome e ter nome limpo nos sistemas de proteção de crédito.

Enfim, tenha clareza no momento do financiamento imobiliário, inclusive das consequências do não pagamento das parcelas, portanto vale a pena consultar um simulador de crédito habitação para tornar seu sonho realidade.

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