Sem trabalhar e recebendo, médicos podem devolver mais de R$ 500 mil para Sidrolândia

Quatro profissionais aceitaram devolver o valor recebido, outros dois não assinaram acordo

Da Redação


Médicos que atuaram na saúde pública de Sidrolândia deverão devolver mais de R$ 370 mil aos cofres do município, pois não teriam cumprido a carga horária devida em seus locais de trabalho entre os anos de 2018 e 2019, apesar de terem recebido o salário de forma integral. Outros dois profissionais, que receberam um total de R$ 231.496,21, não aceitaram devolver os valores.

A denúncia partiu do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em Sidrolândia. Os profissionais atuaram na Clínica de Especialidades Médicas da cidade e no Hospital Beneficente Dona Elmiria Silvério Barbosa no ano de 2019, publicou o “Midiamax”.

Segundo relatório da promotora Bianka M. A. Mendes, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sidrolândia, “tantos os médicos concursados (Henrique Rodrigues Coelho e George Tsutomu Kimura Nakashima) e os contratados (Fábio Kulevicz Amaral, Antonio Adônis Mourão e Aristeu Katsumi Mitani) não cumpriram a carga horária previamente estabelecida, embora tenham recebido o salário integralmente”.

Ao todo, quatro médicos assinaram Acordo de Não Persecução Cível, ou seja, se comprometendo a devolver os valores excedidos ao município, totalizando R$ 374.473,94. Dois profissionais, dos seis denunciados, negaram assinar o acordo e respondem ação civil pública, que cobra o ressarcimento de R$ 231.496,21.

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