Agricultura 4.0 é nova tendência do agronegócio

A agricultura 4.0 não é nada mais que a junção de diversas tecnologias que auxiliam em processos, ou seja, otimizam e fazem também uma melhor gestão e monitoramento agrícola. Essas tecnologias, uma vez incorporadas, transformam o processo de produtividade, reduzem desperdícios, realizam análises climáticas, entre outros. 

Essa agricultura também pode ser chamada de 4ª revolução agrícola, onde tem-se que a agricultura 1.0 representa a agricultura como subsistência, com baixa produtividade e sem tecnologias investidas. A 2.0 é marcada por máquinas e pela ciência, que veio a partir dos anos 1950, marcando inclusive a produção em larga escala. A agricultura 3.0, por sua vez, teve seu início entre os anos 1990 e 2010, introduzindo o mercado de automação.  

De acordo com o estudo da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), a origem do nome indústria 4.0 é um conceito que veio através de uma reflexão de modernização, que começou na Alemanha, em 2011, e foi através da promoção de diversas ações do governo que investiu em processos de manufatura, com o intuito de agilizar a transmissão de dados.

Alguns dos exemplos de sistemas que podem ser citados na agricultura são: big data, internet das coisas, inteligência artificial e outros; esses sistemas permitem que os produtores utilizem a chamada “agricultura de precisão”, tratando-se de um conceito que engloba dados da área produtiva, considerando todas as especificidades que podem vir a influenciar a produção. 

Levando em consideração que a agricultura é um meio de produção bem antigo, faz-se necessário o desenvolvimento constante, especialmente no Brasil; entre os anos 1950 e 1960, a agricultura ainda era bastante arcaica, e o trabalho era majoritariamente manual – somente uma porcentagem da população contava com o advento das máquinas.

Um dos pontos mais importante para o sucesso da agricultura é a conectividade e a sustentabilidade; faz-se necessário, portanto, que as empresas voltadas ao agronegócio estejam ligadas aos processos e às mudanças climáticas, visando reduzir os impactos ambientais. 

Em suma, é através da agricultura 4.0 que os produtores agrícolas conseguem lidar melhor com os insumos, e, nesses tópicos, tecnologias incorporadas aumentam essa conectividade e automatizam as máquinas; é o exemplo da bomba d’água, que, especialmente na atividade agrícola, é um recurso primordial para otimizar o processo de irrigação, tornando-se também uma aliada do agronegócio, que atualmente é responsável por 52,2% de tudo exportado no Brasil – porcentagem que está intrinsecamente ligada a adesão de novas tecnologias no campo.