Em 2022, dois traficantes foram autuados em R$ 160 mil por tráfico de papagaios

Municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Brasilândia, Naviraí e Mundo Novo tiveram maiores problemas com tráfico de animais

Luis Gustavo, Da Redação


Em 2022, foram presos dois traficantes de animais silvestres com 16 filhotes de papagaios e foram autuados e multados pela PMA (Polícia Militar Ambiental) em R$ 160 mil. Dados são do balanço da corporação divulgados nesta sexta-feira (16).  

Em outra apreensão, que aconteceu nas margens da MS-141, em Jateí, nas proximidades do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, um homem ao avistar o bloqueio da polícia, abandonou um filhote de papagaio.  

Outros quatros filhotes de papagaios foram apreendidos em uma propriedade rural no município de Eldorado, quando um traficante estava em uma reserva florestal retirando as aves dos ninhos e os abandonou em uma caixa ao avistar os policias e fugiu pela mata.  

Já em 2021, foram detidas seis pessoas por tráfico de animais, com 238 animais aves e que foram autuadas e multadas pela PMA em R$ 2.354.000,00, sendo que, somente dois paranaenses foram detidos em Naviraí com 224 filhotes de papagaios, três filhotes de arara e dois filhotes de maritaca e receberam multas que somaram R$ 2.290.000,00.  

Região principal do tráfico

A região principal do problema e que é monitorada é basicamente a que constitui os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia, além de Naviraí e Mundo Novo.  

Nessa região, ninhos também são monitorados pelos policiais, para evitar a retirada dos filhotes, visto que essa é a preocupação maior. A base do trabalho é evitar a retirada dos animais, evitando custos à fauna e ao Estado, tendo em vista os altos custos financeiros, até a reintrodução dos filhotes na natureza.  

O destino principal registrado até o momento dos papagaios é o Estado de São Paulo. O tráfico de animais silvestres é considerado a terceira atividade criminosa mais rentável, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Porém, em Mato Grosso do Sul, o problema se resume quase que especificamente ao papagaio.  

Como o que interessa ao comprador na espécie, é a capacidade que ela tem de aprender a imitar a voz humana, a retirada só é realizada enquanto filhote.        

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