Chumbinho nega que é do PCC e diz que só tem ''fama'' de bandido

Emerson Dantas


Preso na quarta (28), por policiais civis de Paranavaí (PR), cidade a 190 km de Nova Andradina, Claudineis da Silva Flor de 32 anos, conhecido por Chumbinho, foi recambiado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina nesta tarde de quinta-feira (29). Através de investigações dos agentes da SIG (Seção de Investigações Gerais) local, o localizaram na residência de um ex-presidiário na cidade paranaense.

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Conforme apurado pela reportagem, Chumbinho é suspeito de chefiar o crime nos bairros Argemiro Ortega, Bela Vista, Morada do Sol e parte do Cristo Rei. As acusações são crimes contra o patrimônio e a atividade principal, o tráfico de drogas.

Segundo as investigações, ele é apontado pela polícia por aliciar pessoas e menores de idade para a comercialização de entorpecentes e fomentação de crimes, como roubos, furtos, receptação entre outros, que estão sendo investigados pela SIG.

Em entrevista ao Jornal da Nova, logo quando chegou à Nova Andradina, Chumbinho nega que ser traficante. “Não sou tudo aquilo que falam, as pessoas falam sem saber, tudo isso é ‘fama’, agora, se tiver algo contra mim e a Justiça me condenar, pagarei pelos meus erros e não pelos erros dos outros”.

Na conveniência em que seu irmão, Valdemir Rosendo da Silva Flor de 38 anos, vulgo Vavá, foi preso no bairro Argemiro Ortega no dia 4 de dezembro passado, durante a operação “Plumbum”, desenvolvida pela Polícia Civil local, dentro das investigações era tido com um “QG do crime”, onde os criminosos se reuniam para tramar os crimes. Chumbinho defende Vavá dizendo que ele é inocente e nada disso acontecia no local. “Lá é um ambiente familiar como qualquer outro comércio”, diz.

“Não pertenço à facção criminosa, não sou do PCC (Primeiro Comando da Capital), nem falo com ninguém que seja de facção, sempre fiz minhas coisas sozinho, como já disse, se tiver algo contra mim, pagarei, mas não pelos erros dos outros” pontua Claudineis.

“A única coisa que aconteceu na vila [Argemiro Ortega], foi uma discussão com um menor, ele estava aprontando lá, escrevendo nas paredes de mercado, nos muros, troquei uma ideia com ele, mas ele ficou com raiva e começou a fazer esses boatos, mas não há provas contra isso, eu sim tenho provas. Agora, o que a polícia investigou tiver provas, eu não me nego em pagar”, finaliza Chumbinho.

Claudineis prestará depoimento nesta sexta-feira (30), depois será encaminhado ao presídio local, onde aguardará decisão da Justiça.

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