Catequista é alvo de mandado de busca e apreensão após denúncia de importunação sexual em Angélica

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia, mas optou por permanecer em silêncio

Da Redação


Um catequista que não teve a identidade revelada, foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira (20), no município de Angélica. Ação foi deflagrada pela Delegacia de Polícia Civil por meio da SIG (Seção de Investigações Gerais) que apura suposta prática dos crimes de importunação sexual e perseguição contra adolescente ou criança. O objetivo da busca era apreender celulares e demais aparelhos e equipamentos eletrônicos utilizados para a suposta prática dos crimes.

Segundo a Polícia Civil, o trabalho investigativo se iniciou assim que a unidade policial tomou conhecimento dos fatos, tendo a primeira vítima identificada comparecido na delegacia, acompanhada de sua responsável legal, relatando fatos com ela ocorridos. Em maiores diligências verificou-se que o investigado vinha praticando os delitos ora apontados há mais de um ano.

Ainda, em investigações mais aprofundadas, os investigadores identificaram uma segunda vítima, tendo sido apurado, na conduta do suspeito, o mesmo modo de agir, demonstrando a repetição e contumácia no comportamento delitivo. 

Por este motivo, a autoridade policial representou pela busca e apreensão, visando materializar as investigações, que após manifestação favorável do MPE (Ministério Público Estadual), foi deferida pelo Poder Judiciário. De posse do mandado, os policiais realizaram diligências e apreenderam os dispositivos por meio dos quais o investigado importunava as vítimas e se comunicava com elas. “Todos os aparelhos serão submetidos à perícia”, disse a autoridade policial.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia, onde optou por permanecer em silêncio, não oferecendo maiores esclarecimentos sobre o fato, tendo sido indiciado pelos crimes de importunação sexual e perseguição, majorado por ser cometido contra criança ou adolescente.

O investigado foi suspenso da sua função de professor de catequese, bem como impedido de frequentar o local onde as aulas são ministradas e proibido de manter contato com as vítimas já identificadas. O suspeito também não poderá se ausentar da comarca de Angélica e deverá permanecer recolhido em seu domicílio no período noturno. 

A Paróquia São Pedro Apóstolo deve emitir uma nota de esclarecimento nas próximas horas.

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