Polícia Civil prende suspeito de armazenar conteúdo de exploração sexual infantil em Batayporã

A ação foi deflagrada pela Polícia Civil de Batayporã em conjunto com a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) na Vila Maria Gonçalves

Da Redação


Jozieu de Souza Grava, de 43 anos, morador em Batayporã, foi preso nesta terça-feira (14), no contexto da “Operação Sentinela”, apontado como suspeito de armazenar e compartilhar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Ou seja, imagens e vídeos de menores de idade em situação de abuso sexual.

A ação foi deflagrada pela Polícia Civil de Batayporã em conjunto com a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) na Vila Maria Gonçalves.

As investigações preliminares contaram com a coleta de dados por softwares programados especificamente para a identificação desse tipo de material ilegal, enquanto transita pela rede mundial de computadores. Apurou-se que o suspeito utilizava seu celular para fazer o download do conteúdo ao acessar grupos em redes sociais e manter contato com outros indivíduos com os mesmos interesses.

 Jozieu de Souza Grava, de 43 anos - Foto: Redes sociais

Depois dos downloads, o investigado armazenava grande quantidade desse conteúdo, milhares de fotos e vídeos de pornografia infanto-juvenil. Na sequência, compartilhava parte do material com outros indivíduos.

Destaca-se que, nesses casos, o indivíduo costuma ocultar sua real identidade nos perfis de redes sociais. Todavia, a Polícia Civil possui instrumentos capazes de identificar o conteúdo ilegal e o responsável por armazená-lo e compartilhá-lo.

“A diligência desta manhã é desdobramento da ‘Operação Sentinela’, desenvolvida permanentemente pela DEPCA, a partir de denúncias recebidas em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children – NCMEC (EUA) e Polícia Federal”, destacou a autoridade policial.

Bonecas foram encontradas e apreendidas na residência do suspeito - Foto: Polícia Civil/Divulgação

A soma das penas dos crimes previstos para armazenamento e compartilhamento de conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescente pode chegar a 10 anos de reclusão.

A prisão em flagrante do suspeito foi formalizada na Delegacia de Batayporã e comunicada ao Poder Judiciário. Uma vez instaurado Inquérito Policial, haverá aprofundamento nas investigações, para mapeamento do conteúdo, sua origem, e identificação de outros envolvidos.

Policiais civis na residência do suspeito - Foto: Polícia Civil/Divulgação

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