Ação conjunta das polícias civis do MS e PR resulta na prisão de suspeito de divulgar fotos íntimas de adolescente

Prisão do homem, de 28 anos, ocorreu na última sexta em Anaurilândia

Da Redação


Na tarde da última sexta-feira (2), a Polícia Civil de Anaurilândia e Bataguassu, em ação conjunta com o NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) de Maringá (PR), efetuou a prisão preventiva de um homem, de 28 anos, suspeito de cometer os crimes previstos no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no artigo 147-A do Código Penal. O indivíduo é suspeito de divulgar fotografias íntimas de sua ex-namorada, uma adolescente, de 17 anos, como forma de retaliação após o término do relacionamento.

Durante as buscas domiciliares realizadas na residência do suspeito, localizada em Anaurilândia, a polícia apreendeu dois celulares que serão submetidos a análise pericial. Acredita-se que os aparelhos possam conter evidências adicionais relacionadas à prática delitiva. Além disso, durante o interrogatório perante a autoridade policial, o suspeito confessou a autoria do crime, admitindo ter divulgado as fotografias da adolescente sem seu consentimento.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil revelaram que o indivíduo, cuja identidade não foi divulgada para preservar a vítima, nutria sentimento de revolta e não aceitava o término do relacionamento. Como forma de vingança, ele decidiu violar a privacidade da adolescente, expondo sua intimidade por meio das fotografias. A divulgação das imagens íntimas de adolescente constitui um crime grave, sendo tipificado no artigo 241-A do ECA.

A polícia reforça a importância de denunciar casos semelhantes, ressaltando seu compromisso em combater a violência e garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes.

O suspeito será encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça para responder pelos crimes imputados a ele. A confissão perante a autoridade policial pode influenciar no desfecho do processo judicial. A pena prevista para os delitos em questão pode variar de três a seis anos. 

“A Polícia Civil permanece empenhada em combater crimes contra crianças e adolescentes, destacando a necessidade de conscientização da sociedade e da adoção de medidas preventivas para proteger os jovens vulneráveis”, finaliza a nota divulgada à imprensa.

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