Hashioka sinaliza contra construção de presídio em Nova Andradina

Tema foi abordado na Assembleia Legislativa nessa terça-feira (29)

Da Redação


Após anúncio do governo federal por meio do ministro da Justiça Flávio Dino que Nova Andradina e Jardim terão a construção de presídios, o tema subiu para a tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Paulo Corrêa, nessa terça-feira (29). O deputado Roberto Hashioka sinalizou contra a construção.  

“Representei a Assembleia Legislativa, em parte do encontro, em que foi anunciado investimento de R$ 200 milhões para a cidadania, Segurança Pública e ações importantes, um exemplo é a construção de dois presídios em Nova Andradina e Jardim”, informou Paulo Corrêa.

A questão da possível construção do presídio gerou um debate controverso em plenário. “Esse assunto a gente tem que levantar e debater aqui. Se não houver discussão do assunto, como haverá ressocialização. Aqui há superpopulação carcerária. Ninguém gosta de construção de presídio, mas é necessário para desafogar essa rota de crimes em Mato Grosso do Sul”, frisou Paulo Corrêa.  

O deputado Lidio Lopes (Patriota) foi enfático. “Acredito que devem ser construídos nas margens das rodovias, para não causar transtornos nas cidades. Deve ser debatido com a população essa ideia”, disse.

O deputado Roberto Hashioka (União), prefeito de Nova Andradina por três mandatos, também é contra a construção de uma unidade prisional no município. “Quando estive a frente da gestão, consultei a sociedade e houve uma resistência muito forte. Acabamos trazendo presos de outros domicílios para nossa cidade, construindo presídios aqui”, avaliou.

Pedro Kemp exaltou a importância do investimento da União em Segurança Pública. “Fazer segurança pública também é investir em políticas sociais”, declarou.

O deputado Junior Mochi (MDB) avalia que são necessários recursos federais para melhor manutenção dos presídios que já existem. “Não só viaturas e construção de presídios, o problema é que, de cerca de 14 a 15 mil da população carcerária de Mato Grosso do Sul, metade não é daqui. É preciso repasse para os presos de competência federal”, lembrou.  

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