Polícia Ambiental apreende mais de 716 kg de peixe

Da Redação


A Polícia Civil de Aquidauana juntamente com a PMA (Polícia Militar Ambiental) de Campo Grande, Aquidauana e Miranda deflagraram, a “Operação Hoé” com o objetivo de cumprir oito mandados de busca e apreensão, sendo cindo deles em residências e os outros três em estabelecimentos comerciais (peixarias).

Tudo começou a partir de um vídeo recebido pela Polícia Ambiental no início de novembro, nas imagens aparecem dois homens com duas canoas repletas de peixes de várias medidas, os quais foram pescados no Rio Aquidauana.

A partir daí, a Polícia Ambiental de Aquidauana iniciou diligências na busca de identificar os suspeitos. Com o apoio da Polícia Civil do município e da UEMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Campus Aquidauana, ficou constatado que os acusados identificados pela Polícia Militar Ambiental, haviam utilizado de petrechos proibidos e realizado a pesca predatória, capturando, inclusive, peixes abaixo da medida estabelecida por lei, os infratores ainda foram autuados pela PMA em R$ 15,6 mil cada um.

 

A Polícia Civil continuou as investigações sobre a pesca predatória na região e a partir delas solicitou os mandados de busca e apreensão, os quais desencadearam a “Operação Hoé” que contou com a participação de oito viaturas, sendo quatro da PMA e quatro da Polícia Civil, totalizando 26 policiais.

Em quatro dos oito locais alvos dos mandados, foram localizados pescados irregulares. O primeiro deles foi uma peixaria, onde foram apreendidos 65,8 quilos de peixe e seu proprietário foi autuado em R$ 10 mil. O segundo local com irregularidades foi outra peixaria, onde foram apreendidos R$ 376,11 quilos de pescado e feita multa administrativa de R$ 27.522,00.

Ainda foram localizados pescados irregulares em duas residências. Em uma delas foram apreendidos 254,5 quilos de peixe e seu proprietário autuado em R$ 25 mil. Na outra residência foram encontrados 19,7 quilos de peixe irregular e feita autuação de R$ 4mil.

 

Ao todo, as multas aplicadas somaram mais de R$ 66 mil e, ainda, mais de 716 quilos de peixe foram apreendidos, dentre jaú, pintado, pacu, tanto beneficiados, em postas, como inteiros.

Os peixes foram submetidos à perícia, onde ficou constatado em muitos deles marcas condizentes com petrechos proibidos (redes/tarrafas), além de que muitos exemplares estavam abaixo da medida estabelecida em lei e não tinham comprovação de origem, ou seja, não tinham nota fiscal que comprovasse uma possível compra em estabelecimento regular ou termo de declaração de estoque que comprovasse que foram pescados por um dos infratores.  

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