Gerente de fazenda e esposa são presos por furto de ração em Nova Andradina

Osmar Muller de Souza, de 42 anos, e Alessandra Félix Muller, de 36 anos, foram presos por furto qualificado com abuso de confiança e mediante concurso de pessoas, na tarde desse sábado (16), na região de Nova Casa Verde, distrito de Nova Andradina.

A Polícia Militar de Nova Casa Verde foi acionada pelo proprietário da fazenda, onde relatou que sua propriedade rural estava sendo alvo de furto pelo gerente. Relatou ainda que na fazenda existe a produção de ração para complementar a alimentação dos bovinos criados na fazenda e demais propriedades que a família possui.

À polícia o dono da fazenda disse que há um criterioso controle quanto a quantidade de material produzido e que certo tempo notou que sempre faltava o material, que é contabilizado após ser ensacado. Depois de observar a própria dinâmica da fazenda e de seus funcionários, chegou à constatação de que Osmar Muller estaria retirando certa quantidade de sacas do material e revendendo no Assentamento Teijin.

Ele então observou que nesse sábado (16), Osmar Muller teria colocado várias sacas do produto na carroceria de uma caminhonete e que sairia a qualquer momento para realizar a subtração do material e a sua posterior venda. Informou a localização da fazenda e indicou o itinerário que provavelmente seria percorrido pelo eventual suspeito. 

Diante disso, uma equipe da Polícia Militar foi pela rodovia BR-267 até o km 105, estrada que leva à fazenda, quando se deparou com o veículo com as mesmas características, uma caminhonete GM/S10 de cor branca conduzida pela mulher do suspeito, Alessandra Muller, a qual estava acompanhada de seus três filhos.

Ao ser interpelada, a condutora afirmou que estava vindo da fazenda e que iria para um sítio da prima deixar a carga, no Assentamento Santa Clara, mas ao ser questionada quanto a posição exata do local, não soube responder.

Questionada quanto a maneira como adquiriu o produto, disse que ela e o seu esposo haviam comprado em Nova Andradina, mas não soube responder onde havia sido feita a compara. Ao ser questionada quanto a inconsistência das informações prestadas, Alessandra entrou novamente em contradição e acabou por afirmar que de fato a mercadoria é oriunda da propriedade, é produzida no local e destina-se ao uso interno.

Relatou que não havia nenhum sítio de uma prima, e que iria levar a mercadoria para o Assentamento Tejin, onde venderia a vários moradores. Questionada quanto a frequência de tal prática, não quis responder, apenas afirmou que não era a primeira vez que praticavam o ato, por isso já sabiam onde seria feita a venda, afirmou que seria a segunda vez que realizaria o transporte para este fim e que o esposo teria feito outras vezes.

Ainda afirmou que a caminhonete teria sido carregada pela manhã e que até a saída do local ficou estacionada em um barracão, com uma lona sobre a carga para que não fosse perceptível aos demais funcionários da fazenda.

Por fim, afirmou que demais funcionários da fazenda não estariam envolvidos nos desvios.

Ela foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil em Nova Andradina, juntamente com seus filhos e na confecção do boletim de ocorrência, apareceu seu esposo, o qual ficou preso juntamente com ela. A caminhonete é do suspeito e também ficou apreendida.