Mulher vai colher mandioca e encontra ossada de homem desaparecido há 6 meses em Sidrolândia

Dois suspeitos de 19 anos e um de 22 anos, foram presos, um deles em Nova Alvorada do Sul

Da Redação


A ossada de Magno Monteiro, de 42 anos, foi encontrada por uma familiar enquanto colhia mandiocas no quintal de casa, onde a vítima também morava, em Sidrolândia. A testemunha acionou a polícia, que prendeu dois suspeitos, ambos de 19 anos, na tarde de quarta-feira (22).

Conforme informações da Polícia Civil, os dois homens eram investigados, mas ainda não tinham sido presos por falta de provas. Além disso, investigadores já haviam realizado buscas no quintal da casa com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e cães farejadores, mas não havia sido encontrado nada.

Quando a testemunha encontrou a ossada na plantação de mandiocas, a polícia prendeu um dos suspeitos em flagrante, que confessou o crime e apontou outros dois envolvidos no homicídio, além de dar detalhes do crime.

Já na sexta-feira (24), a Polícia Civil de Sidrolândia conseguiu localizar e prender, um jovem, de 22 anos, na cidade de Nova Alvorada do Sul.

Casa onde vítima morava e foi enterrada - Foto: Polícia Civil/Divulgação

O suspeito já tinha ciência de que a polícia estava a sua procura e estava se preparando para sair de Nova Alvorada, quando foi surpreendido por uma equipe formada por policiais civis lotados em Sidrolândia, policiais civis lotados em Nova Alvorada e policiais militares locais, que efetuaram a prisão e o conduziram até a Delegacia de Sidrolândia. Ele foi interrogado e confessou sua participação no crime, esclarecendo com detalhes a dinâmica.

“Durante quase três horas de interrogatório ele confessou o crime, disse que premeditaram os fatos dias antes e que o motivo principal para o homicídio foi uma disputa de terreno entre a vítima e um dos autores. Disse, ainda, que a vítima não foi enterrada viva, versão essa sustentada apenas por um dos coautores, porque seu crânio já estava todo desconfigurado em virtude dos golpes de martelo sofridos e que, portanto, seria impossível ter sobrevivido. Essa é a versão que, pela análise dos elementos informativos angariados aos autos, acreditamos ser a mais próxima da verdade, além do mais, nenhum vizinho consultado alegou ter ouvido gritos da vítima, o que faz com que a hipótese seja pouco provável”, informou a delegada Cynthia Gomes, responsável pelo caso.

Investigações

Segundo a delegada Cynthia Gomes, a polícia achava que Magno estava desaparecido devido a uma dívida gerada por tráfico de drogas.

Ossada da vítima encontrada no quintal de casa - Foto: Polícia Civil/Divulgação

No entanto, há dois meses, uma mulher - que já era investigada como suspeita - procurou a delegacia para registrar boletim de ocorrência por violência doméstica contra o namorado.

Em depoimento para a polícia, a mulher relatou que o namorado a ameaçou, dizendo que "faria com ela o mesmo que fez com a vítima". Ou seja, que a mataria e enterraria o corpo no quintal da casa.

A partir desse depoimento, a Polícia Civil passou a ter como principal suspeito o verdadeiro autor.

“Ele chegou a prestar depoimento na delegacia sobre os fatos na época, mas negou a autoria e, naquele momento, não realizamos sua prisão, pois não tínhamos elementos concretos para mantê-la.” Alegou a delegada Cynthia Gomes. Com informações da Polícia Civil e G1/MS

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