Operação cumpre 39 mandados contra organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas em MS, MT, MG e RJ

Investigação apontou que os suspeitos atuavam em regiões de fronteiras

Da Redação


A Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul prestou apoio à Polícia Civil do Estado do Mato Grosso na “Operação Maximus”, em sua segunda fase. A operação tem como objetivo combater o tráfico de drogas e foi um esforço conjunto para desarticular uma associação criminosa responsável pelo tráfico de entorpecentes em várias regiões do Brasil, incluindo Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Foram cumpridos 39 mandados, abrangendo ordens de prisão, busca e apreensão, e bloqueio de contas bancárias. A ação visou diretamente uma organização criminosa que operava de forma articulada em diferentes estados, promovendo a circulação de drogas e impactando negativamente a segurança pública.

Na cidade de Ponta Porã, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Já no Mato Grosso, sete pessoas foram presas.

No Mato Grosso foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Cáceres, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade. Em Mina Gerais, na cidade de Uberlândia e e Rio de Janeiro (RJ).

A execução dessas ordens judiciais contou com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Ponta Porã, Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) e Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), além de equipes da Polícia Civil do Mato Grosso.

Investigação

A primeira fase da operação foi deflagrada no mês de outubro de 2023. A partir de então foi possível identificar a participação de novos suspeitos, inclusive atuando na região das fronteiras com Paraguai (Ponta Porã) e Bolívia (Pontes e Lacerda/Vila Bela da Santíssima Trindade), de onde recebiam drogas, principalmente ‘skunk’ (supermaconha) e depois redistribuíam para revendedores na capital do Mato Grosso.

A operação foi deflagrada no âmbito da “Operação Narke 2”, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, oportunamente na Semana Nacional de Política de Drogas, no intuito de reforçar o compromisso de atuação da DRE (Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes) na firme repressão ao tráfico de drogas no Estado.

Nome da Operação

Maximus faz referência ao nome como era conhecido um dos alvos principais, responsável por fornecer a droga e pela articulação para a venda em outros estados.

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