Lixo eletrônico: como está o problema do descarte de dispositivos e como praticar ações mais sustentáveis

Da Redação


Nos últimos anos, temos presenciado uma explosão da tecnologia – foram criados novos dispositivos diferentes, de vários modelos, e às vezes é até difícil escolher qual modelo comprar. E isso para todos os tipos de eletrônicos: geladeiras, micro-ondas, celulares usados, computadores e até cigarros eletrônicos.

 

Nesse sentido, pensar em como descartar corretamente esses dispositivos após a vida útil deles é fundamental. Afinal, esses lixos eletrônicos já estão crescendo cinco vezes mais rápido do que as próprias taxas de reciclagem. 

 

Pensar em práticas de sustentabilidade pode reduzir o problema, como a compra de celulares usados, que são restaurados para utilização, por exemplo.

 

Lixo eletrônico aumentou significativamente

De acordo com dados do Monitor Global de E-Lixo das Nações Unidas, divulgados em março deste ano, a sociedade produziu mais de 60 milhões de toneladas métricas de resíduos eletrônicos em 2022 – um número impressionante.

 

Quando pensado em proporções, essa quantidade de lixo eletrônico poderia encher mais de 1,5 milhão de caminhões com capacidade de 40 toneladas. O relatório também afirma que seria o suficiente para que estes caminhões fizessem uma volta na Linha do Equador quando encostados os para-choques dos veículos.

 

De 2010 a 2022, houve um aumento de 82% de lixo eletrônico, e há a expectativa de que até 2030 aumente mais 32%. A capacidade de reciclagem desses eletrônicos descartados não está acompanhando o ritmo desenfreado de produção – menos de um quarto de lixo produzido em 2022 foi registrado como reciclado. A grande maioria de dispositivos descartados é de celulares usados.

 

A maioria do lixo eletrônico vai para os aterros sanitários ou para os sistemas informais de reciclagem, onde há riscos de poluição e, consequentemente, impactos à saúde de quem interage com o lixo.

 

Como evitar o acúmulo de lixo eletrônico

Existem várias maneiras de evitar o acúmulo ainda maior de lixo eletrônico – e isso parte tanto das grandes corporações que fabricam os dispositivos quanto dos próprios indivíduos e consumidores.

 

O primeiro ponto seria repensar a fabricação desenfreada de eletrônicos, que costumam ter uma vida útil reduzida, em comparação com os eletrônicos das décadas passadas. Nesse sentido, eles durariam por mais tempo, permitindo um fôlego para a reciclagem até o descarte de novos equipamentos. Isso seria muito útil principalmente para os celulares usados, que costumam ter uma vida útil de 2 anos.

 

Mas outro ponto é reutilizar aparelhos que podem ser consertados. Um ótimo exemplo disso é comprar celulares usados que foram tratados por técnicos e que estão aptos a serem reutilizados – celulares são um dos itens mais descartados de todo o lixo eletrônico presente atualmente. 

 

Ao comprar um Motorola usado, por exemplo, além de economizar, você ainda garante a redução do lixo descartado e prolonga a vida útil do aparelho.

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