No presídio de Bataguassu fibra de bananeira é transformada em bolsas, chapéus e enfeites

Redação


Reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino de Bataguassu (EPFB) confeccionam chapéus, bolsas, cintos, chaveiros, caixas de presente, porta-joias, entre outros utensílios, a partir da fibra de bananeira.

As peças são montadas utilizando técnicas de trançados e cestaria. Mas para o trabalho, as internas precisam também preparar a fibra da bananeira para o artesanato, processo que envolve desde a separação, lavagem e secagem até o armazenamento das fibras. As artesãs também precisam conhecer as características e corte do tronco da bananeira.

De acordo com a diretora do EPFB, Ligia Maria Asato Dorta, a atividade se tornou realidade na unidade penal graças a um curso ministrado Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entre o final de abril e o início deste mês, por meio de parceria da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) com o Sindicato Rural da cidade. Quinze internas foram qualificadas para o trabalho.

Durante o curso, que teve carga horária de 80 horas/aula, as internas também foram orientadas quanto às medidas de segurança no trabalho, preservação do meio ambiente, novas exigências profissionais e mercado de trabalho.

Conforme a diretora, a atividade terá continuidade no presídio com o auxílio e supervisão do próprio Senar, que fornecerá mensalmente a matéria prima para a produção. “Elas ainda estão produzindo com o material que sobrou do curso, mas assim que acabar o Senar ficou de nos disponibilizar mais”, informa Lígia. A venda das peças é revertida em prol das próprias reeducandas.


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