Policial / Polícia
Ex-comandante da PM de Nova Andradina vira réu por peculato e falsidade ideológica
Segundo a denúncia, o tenente-coronel José Roberto Nobres de Souza utilizou viatura para fins particulares
Da Redação
O tenente-coronel da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), José Roberto Nobres de Souza virou réu por crimes de peculato e falsidade ideológica, publicou o “Midiamax”.
A denúncia foi formalizada no dia 25 de setembro pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Ele é investigado por uso de viatura policial para uso em atividades particulares, conforme acusação que chegou a ser levada para a corregedoria.
“[…] TC José Roberto passou a utilizar-se da viatura, para fins pessoais e realizava o abastecimento com o cartão da rede Taurus ou, ainda, determinava a um subordinado que realizasse o abastecimento, portanto, desviava o combustível fornecido pelo Estado para as viaturas em serviço e utilizava para fins particulares, em proveito próprio”, diz um trecho da denúncia.
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Ainda segundo o MPMS, o denunciado somente deixou de utilizar-se da viatura e combustível do Estado para fins particulares, quando foi instaurado Procedimento Investigatório Preliminar portaria nº 14/PIP/CORREG/PMMS/2021, em 08 de setembro de 2021.
Na ação, o promotor do caso também destaca que o oficial da PM subscreveu o Ofício nº 180/TRÂNSITO/8ºBPM/CPA-1/PMMS/2021, de 27 de setembro de 2021, ao mesmo destinatário, solicitando o cancelamento de 7 autos de infração de trânsito (f. 70/76), sob a mesma justificativa falsa (f. 67/68).
“Cumpre destacar que, neste ofício de teor falso, o denunciado solicitou o cancelamento de 2 multas registradas quando ele já estava na posse da viatura e cinco multas registradas quando a viatura ainda pertencia ao Batalhão de Choque e, todas, sob a mesma falsa justificativa de utilização na operação Hórus”, aponta a denúncia.
Quando o procedimento de investigação do MPMS foi iniciado, o oficial, que já estava afastado do comando da Polícia Militar de Nova Andradina, foi procurado pela reportagem do Jornal “Midiamax” e confirmou a existência do mesmo.
“Foi verificado que não há nenhuma irregularidade em relação à viatura. A única situação que o encarregado do inquérito entendeu é que eu deveria ter providenciado um documento nosso relatando os fatos, o que entendo que não era necessário”, disse o tenente-coronel à época.
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