Através de investigações, a Polícia Civil apreendeu uma grande quantidade de cachaça, tipo água ardente, numa residência, na Avenida Pedro Aragão, no bairro Senhor Divino, em Coxim, o que supostamente caracteriza crime contra a saúde pública e fabricação ilegal de bebida.
A apreensão aconteceu por volta de 18 horas, desta sexta-feira (12), após o registro de um boletim de ocorrência de apropriação indébita. O delegado titular Dr. Bruno Henrique Urban e o delegado adjunto Dr. Amylcar Romero, realizaram investigações e acabaram constatando que no local funcionava uma fábrica clandestina de pinga.
A polícia suspeita que boa parte da bebida encontrada, pertencia ao comerciante Joaquim Ramos Portes, também conhecido como Joaquim da Brahma, assassinado a tiros, no dia 04 de maio deste ano, em frente a sua residência, na Rua Valdiley Robaina, 270, no bairro Jardim das Estrelas, em Coxim.
Além da grande quantidade de pinga, embalagens e tonéis, os policiais apreenderam também duas espingardas de calibres 28 e 36 e várias munições.
A residência pertence a um ex-funcionário de Joaquim, o senhor E.L.S., de 40 anos e o filho, A.R.S., de 19 anos.
Dentro de um veículo VW Golf placas: GVO-2600, de Várzea Grande (MT), os delegados encontraram várias embalagens de garrafas pet com água ardente.
Tudo indica que além da fabricar, os suspeitos comercializavam o produto que é considerado de uso impróprio para o consumo humano. Toda a mercadoria, as armas e vários objetos foram apreendidos e encaminhados para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim.
Peritos da Polícia Civil também estão no local, colhendo informações e analisando quais produtos eram utilizados para a fabricação da água ardente. (com informações Coxim Agora)
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