Governo comprova aumento de repasses à UEMS e contraria alegações de corte de verbas

Redação


O Governo do Estado já repassou à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) R$ 50,1 milhões este ano. As transferências têm sido crescentes, contrariando alegações de redução de repasses e de corte citadas erroneamente por grupos da instituição para justificar protestos. O governo, em vez de reduzir, elevou a destinação financeira mensal, como comprova balanço dos primeiros oito meses de 2012.

Para o governo, aparentemente professores, alunos e servidores estão sendo levados a crer que o desembolso diminuiu, com objetivo de conseguir adesão para movimento de protesto de natureza política.

 

Os recursos são repassados diretamente à UEMS, que tem autonomia para fazer toda a gestão da aplicação do dinheiro – isso significa que, além de ter valores maiores, a instituição não está obrigada nem mesmo à redução de 20% nas despesas de custeio determinada pelo decreto nº 13.467, publicado no mês de julho.

O repasse mais recente, do mês de agosto, comprova a tendência de aumento de transferência: foram R$ 6,727 milhões. Com esse montante, o governador André Puccinelli não apenas manteve os níveis anteriores como aumentou em mais de R$ 45 mil o total em relação ao mês anterior, de julho.

Crescimento de repasses

Em um período de cinco anos, o governo do Estado aumentou em 49% o valor nominal de recursos repassados à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. No exercício de 2006 – último ano da administração anterior – o montante totalizou R$ 47,2 milhões. No exercício de 2011, esse valor chegou a R$ 70,4 milhões.

 

O resultado reflete a elevação gradativa do investimento, ano a ano. Em 2007, o total destinado atingiu R$ 48,9 milhões; em 2008, R$ 55,3 milhões; em 2009, R$ 62 milhões; e, em 2010, o governo do Estado assegurou repasse de R$ 65,7 milhões.

A evolução ao longo do ano de 2012 também indica aumento crescente do valor nominal a cada mês. Nesse semestre, que começou com repasse de R$ 5,5 milhões em janeiro, o restante dos meses teve repasses acima de R$ 6 milhões. Em julho, já havia saltado para R$ 6,682 milhões, valor que, mesmo com a mais recente crise econômica e com a redução de custeio nos órgãos do Executivo, chegou a ser elevado em agosto para R$ 6.727.777,00.

Assessoria

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