Cepa doa R$ 300 mil para entidades beneficentes

Assessoria


Por meio dos valores decorrentes de ações pecuniárias, a Central de Execução de Penas Alternativas  (Cepa), vinculada à 2ª Vara de Execução Penal, beneficiou nesta quinta-feira (18), duas importantes instituições beneficentes de Campo Grande: a Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos (AARH) e o Cotolengo Sul-mato-grossense.

 

 

A pena pecuniária consiste em uma multa em dinheiro imposta na sentença de um infrator, cujo valor é fixado pelo juiz. Este valor arrecadado das penas é destinado anualmente a entidades e instituições da Capital.

 

 

O juiz titular da 2ª Vara de Execução Penal, Albino Coimbra Neto, explicou que todos os recursos resultantes das penas pecuniárias foram reunidos em uma conta única vinculada à Cepa, para facilitar a distribuição dos valores destinados às instituições.

“Nós instituímos essa filosofia de trabalho para que assim possamos executar e atender projetos sociais de grande alcance, só conseguindo realizar isto com um volume de recursos maior, daí a ideia de reunir todos os valores em uma conta única da Central”, disse o juiz.

 

 

De acordo com o juiz Albino, o valor destinado nesta ocasião é apenas uma parcela do que já foi doado, pois outras entidades também foram beneficiadas. “Como são duas entidades muito sérias e que desenvolvem trabalhos muito importantes na comunidade, destacamos este ato pela importância que essas instituições têm e também pelo valor significativo que cada uma vai receber”. A Associação dos Hansenianos recebeu cerca de R$ 149 mil e a Cotolengo R$ 151 mil.

 

 

As duas entidades foram analisadas e escolhidas de acordo com o alcance social dos projetos que apresentaram: a destinação da doação para a Associação dos Hansenianos visa finalizar a cobertura de uma quadra esportiva agregada à escola mantida pela associação e a do Cotolengo é a construção de um centro de fisioterapia dentro da própria instituição.

 

 

O diretor presidente do Cotolengo Sul-mato-grossense, Brás Ricardo, contou que cerca de 35 crianças que permanecem na entidade são atendidas por dia, porém, em torno de 80 pessoas vêm das comunidades para também usufruir dos atendimentos. “Hoje a sala de fisioterapia está em um local inadequado, bem limitado e apertado, mas com o recurso desta doação, nós poderemos construir um espaço próprio bem amplo e confortável de fisioterapia para que todos possam ser atendidos”, justificou Brás.

 

 

O juiz Albino Coimbra Neto ressaltou que, de acordo com a reunião de valores, é possível a execução de projetos de maior amplitude que façam diferença tanto na entidade quanto na comunidade em geral. “É importante destacar que tudo é fruto do trabalho dos juízes das varas criminais, porque são as penas pecuniárias impostas às pessoas que são condenadas nessas varas que possibilitam reverter este recurso advindo das condenações da melhor forma”, concluiu o juiz.



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