A Polícia Federal apreendeu no último sábado (3), na cidade de Colômbia, região de Ribeirão Preto, em São Paulo, 3,2 toneladas de maconha, prendendo, na mesma operação, cinco pessoas e apreendendo dois veículos, sendo que um deles é um caminhão no qual a droga foi transportada.
Segundo informações da PF, as investigações apontaram que a droga saiu de Caarapó e tinha como destino Ribeirão Preto, para posterior distribuição no Rio de Janeiro.
A droga foi apreendida pela Polícia Federal graças ao Serviço de Inteligência da corporação que monitora as atividades dos grupos de narcotraficantes que agem na região.
"Recebemos informações sobre a rota que o grupo faria e eles foram interceptados em Colômbia no sábado (3) à noite. Esta apreensão faz parte da nossa politica de combate efetivo ao tráfico de drogas", diz Lindinalvo de Almeida Filho, delegado chefe da Polícia Federal de Ribeirão.
Segundo a PF, a droga foi colocada no meio da carroceria de um caminhão coberta por sacos de milho para ração. "Acreditamos que o milho de ração tem um cheiro mais forte e poderia amenizar o cheiro da maconha", afirma o delegado.
O caminhão era dirigido pelo motorista J.G.D., 52 anos, morador de Foz do Iguaçu, sem antecedentes criminais. Ele estava com a companheira M.P.S., 35 anos, que negou ter conhecimento do transporte da droga. Ela já ficou presa oito meses por tráfico de entorpecentes.
"O caminhoneiro disse aqui na delegacia que ganhou R$ 40 mil para fazer o transporte para o Rio de Janeiro e que pegou o caminhão carregado em Caarapó (MS)", diz Lindinalvo.
O transportador informou aos agentes federais que distribuiria a carga em favelas do Rio de Janeiro, mas não especificou em qual comunidade.
Durante todo o trajeto, o caminhão tinha como batedor uma Eco Sport com três homens. Eles iam à frente da carga monitorando a fiscalização policial na rodovia. Quando detectavam que não existiam barreiras eles passavam a seguinte mensagem para o caminhoneiro: "vá com Deus".
Dos três batedores presos, um deles já possuía passagens por roubo, homicídio e receptação. "Nossa equipe vai verificar agora se o bando tinha integrantes em Ribeirão Preto", conclui o delegado.
Todos os integrantes da quadrilha vão responder por tráfico de drogas e formação de quadrilha. A pena para tráfico de drogas pode chegar a 15 anos de prisão e a de formação de quadrilha há três anos. (Com informações do jornal A Cidade de Ribeirão)
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