Com 160 mil casos e 131 mortes, Estado tem epidemia de dengue

Folha


O secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, afirmou na manhã desta segunda-feira que o Estado já registrou, desde o início do ano, 160 mil casos de dengue e 131 mortes causadas pela doença. De acordo com ele, os números configuram epidemia.

A afirmação de Cortes foi feita durante o lançamento da campanha "10 Minutos Contra a Dengue", que começa hoje discutindo ações de prevenção e controle da dengue. Representantes das 92 prefeituras do Estado foram convidados para discutir as ações.

Nesse encontro, deverão ser feitos planos de prevenção e de contingência devido ao risco de que ocorra no próximo verão a pior epidemia da doença da história.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que o pico da epidemia neste ano foi registrado em março, abril e maio.

Apesar da divulgação dos dados, Côrtes destaca que deverá ser concluído apenas em outubro o levantamento do índice de infestação do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da doença. "Após isso, poderemos trabalhar naqueles locais onde a gente tem alto índice de infestação", disse.

"A região serrana é uma grande preocupação porque, em função do desastre que tivemos neste ano, houve uma mudança muito grande da geografia da região. Então temos locais que hoje podem ser macrocriadouros", destacou Côrtes.

O secretário afirmou ainda que o maior número de casos de dengue registrado este ano é do tipo 2. "Do tipo 4, nós tivemos apenas 11 casos em Niterói (RJ)", disse Côrtes.

A dengue tem quatro tipos virais (1,2,3 e 4), mas nenhum deles é mais letal do que os outros. A preocupação da secretaria é que, com a entrada de um novo tipo no Estado [tipo 4], parte da população pode não ter imunidade por ainda não ter tido contato com esse vírus, o que aumenta os riscos de casos com maior gravidade.

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