Mais de 10 mil fazem marcha contra a corrupção em Brasília

Terra


Mais de dez mil pessoas, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), ocupavam por volta das 12h40 a Praça dos Três Poderes, em Brasília, em uma marcha organizada para combater a corrupção no País. O movimento surgiu nas redes sociais e teve presença de pelo menos 30 mil pessoas na manifestação do dia 7 de setembro.

Com uma granfe faixa representanto uma pizza, os manifestantes cruzaram por prédios públicos, como o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, gritando palavras de ordem. Eles cobram o fim do voto secreto e defendem o Conselho Nacional de Justiça, que pode perder poderes de investigação.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, participou da mobilização e defendeu a atuação do CNJ. "O combate à corrupção, de modo geral, passa pelo fortalecimento da justiça. O CNJ forte é o sinônimo de justiça transparente", disse o presidente da OAB.

A estudante de direito Flávia Arratia, 30 anos, levou o marido e o filho para a manifestação. Para ela, é importante não ficar de braços cruzados ante a corrupção. "É uma palhaçada os políticos gastarem o dinheiro do povo, que podia ser revertido em saúde ou educação, por exemplo", disse.

A aluna do ensino médio Caroline Valle, 16 anos, compartilha da mesma indignação. Para ela, é mais vantajoso gastar o tempo do seu feriado neste movimento. "É preciso agir. Se ficarmos parados, os desmandos vão continuar", disse.

A participação da juventude no movimento é um sinal de esperança na continuação da luta pelos direitos para o veterano Francisco Costa, médico de 71 anos. Com experiência em grandes movimentos como as "Diretas Já" e o "Fora Collor", ele diz que sua participação na marcha é apenas uma consequência de sua vida de manifestações. "Esse é um prolongamento de uma vida de engajamento político", disse. Ele contesta o sentimento de que os movimenots organizaram estejam mais apáticos e se mostra satisfeito com a presença de vários jovens no movimento. "A coisa que me deixa mais otimista são os jovens", concluiu.

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