Policial / Polícia
Polícia prende homicida que aterrorizava a região norte de Campo Grande
Midia Max
Numa ação conjunta entre as polícias militar e civil, foi preso Wagner Martins de Oliveira, 19 anos, que está recolhido provisoriamente na sede da 2ª DP. O rapaz é autor confesso de crimes quando ainda adolescente, tentativa de homicídio, e ainda o assassinato de Éderson dos Santos Malaquias, que foi morto a tiros no dia 4 de setembro, no bairro Jardim Imperial.
Morador no bairro Bosque de Avilã, que fica na região do Estrela do Sul e Jardim Imperial, Juninho Pezão, como é conhecido Wagner, já era motivo de queixas dos moradores dos bairros localizados na região norte da Capital, inclusive por seu envolvimento com gangue e tráfico de drogas. O motivo que o teria levado a assassinar Éderson foi por dívida de drogas, mas ele nega e diz que a vítima tinha dado facadas nele, mas não revelou o motivo.
“É treta antiga entre Imperial e Estrela do Sul”, disse Pezão à imprensa durante sua apresentação em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (14), na sede da 2ª DP. Ele deixou claro que grupos rivais organizados dos dois bairros tentam tomar o controle e, assim, aniquilar a presença de outras gangues e comandar ações criminosas, como tráfico de drogas.
Segundo o delegado titular da 2ª DP, Weber Luciano de Medeiros, depois que souberam da prisão de Pezão “foi um sossego para todos, pois ele foi apontado como responsável por aterrorizar a região do Estrela do Sul”.
Ainda contra Pezão existe a acusação de uma tentativa de homicídio contra Eliezer José Borges, que levou dois tiros, dos três disparados pelo autor. Sobre isto, o rapaz alega que não tentou matar o outro, que seria seu amigo. A polícia não acredita nessa versão e ainda o investiga pela prática de outros crimes de homicídio na região, mas prefere por enquanto não detalhar para não atrapalhar no trabalho investigatório.
Recado
Mesmo preso e na presença da polícia, Pezão manda um recado ao autor ou autores dos disparos contra sua casa, na madrugada do Dia dos Pais deste ano, que acabaram atingindo e causando a morte da mãe dele, Maísa Oliveira.
Maísa estava dormindo quando na madrugada a casa da família, de madeira, localizada na Rua Franjinha, foi alvejada por vários disparos. Ela morreu na hora. Agora, seu filho Pezão afirma que ao sair da prisão vai descobrir e acertar contas. “Quem atirou pode ficar sossegado que não vou avisar a polícia”, disse. Questionado do porquê da afirmação ele responde que “dessa treta eu mesmo vou cuidar e acertar”.
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